Operação policial no Amapá, Estado mais violento
do Brasil. Divulgação/Secom/Governo do Amapá
Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgados nesta quinta-feira, o Amapá possui a maior taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes. Além disso, seis estados do Nordeste e seis estados do Norte estão entre os 12 mais violentos do Brasil. Os dados são baseados nos registros criminais mais recentes do país, referentes ao ano de 2022.
O Amapá lidera a lista com uma taxa de assassinatos de 50,6 por 100 mil habitantes, seguido pela Bahia, Amazonas, Alagoas, Pernambuco, Pará, Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe, Rondônia, Roraima e Tocantins. A primeira colocação fora dessas regiões é ocupada pelo Espírito Santo, em 13º lugar.
Destaca-se que a região Nordeste abriga a cidade com a maior taxa de homicídios do país. Jequié, na Bahia, registrou 88,8 homicídios por 100 mil habitantes, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Além de Jequié, outras cidades baianas como Santo Antônio de Jesus, Simões Filho e Camaçari também aparecem no topo do ranking.
No entanto, o Brasil registrou uma queda no número de homicídios pelo segundo ano consecutivo, com 47.508 casos em 2022, o segundo menor número desde o início da série histórica em 2011. Ainda assim, chama atenção o fato de que foram registradas, em média, 130 ocorrências por dia, o que representa pelo menos cinco assassinatos por hora no último ano.
Abaixo está a lista completa das taxas de homicídios por 100 mil habitantes para cada estado citado:
- Amapá: 50,6
- Bahia: 47,1
- Amazonas: 38,8
- Alagoas: 37,9
- Pernambuco: 37,8
- Pará: 36,9
- Rio Grande do Norte: 36,7
- Ceará: 35,5
- Sergipe: 34,8
- Rondônia: 34,3
- Roraima: 30,5
- Tocantins: 30,5
- Espírito Santo: 29,3
- Mato Grosso: 29,3
- Acre: 28,6
- Maranhão: 28
- Rio de Janeiro: 27,9
- Paraíba: 26,1
- Goiás: 25,2
- Piauí: 25
- Brasil (média nacional): 23,4
- Paraná: 22,7
- Rio Grande do Sul: 19,8
- Mato Grosso do Sul: 18,7
- Minas Gerais: 12,6
- Distrito Federal: 11,3
- Santa Catarina: 9,1
- São Paulo: 8,4