Operação Policial em Alagoa Grande resulta em apreensão de Motos, de Menores e prisão em flagrante

A 2° Companhia do 4°BPM realizou, na noite do última sábado, uma operação policial com a finalidade de prevenir e coibir a prática de direção perigosa por parte de condutores de motocicletas nas ruas de Alagoa Grande.

A operação contou com policiais da Rádio Patrulha e da Força Tática da 2° Companhia com uma equipe da 2° CPTran. Ao todo 8 menores foram apreendidos e conduzidos à delegacia, junto com seus pais e/ou responsáveis, por terem sido, os menores, flagrados pelos policiais conduzindo motocicletas em via pública. Tambem foi preso em flagrante um homem por conduzir motocicleta com sinais de embriaguês.

No total, 9 motocicletas foram retidas, sendo que 6 delas, que estavam em situação irregular, foram apreendidas e recolhidas ao pátio da 2° CPTRan, na cidade de Guarabira.

O  Capitão İcaro, comandante da 2° Cia, informou que operações desta natureza irão continuar na área da companhia, frisando a importância da constante vigilância dos pais, em relação à utilização de veículos automotores por menores, bem como aos condutores, a respeito dos riscos da condução de veículos sob influência de substâncias psicoativas.


Blog do Rildo com AG em Foco 

Mortes violentas caem no estado do Rio em Janeiro

Roubos de rua também registraram redução no primeiro mês do ano 

O estado do Rio de Janeiro apresentou, no primeiro mês deste ano, redução de 34% nas mortes violentas intencionais (soma de homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e morte por intervenção de agente do
estado). Os homicídios dolosos (quando há intenção de matar) também caíram em janeiro de 2022, 32% em comparação com o mesmo período de 2021 - contabilizando 251 casos, contra 368 no mesmo período do ano passado. Esse número representa o menor mês de janeiro desde 1991, quando se iniciou a série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP). As mortes por intervenção de agente do estado recuaram 37% em janeiro, quando comparado com o mesmo mês de 2021.

Outro destaque é a queda no indicador de roubos de rua (soma de roubo a transeunte, roubo de aparelho celular e roubo em coletivo). Neste ano houve um declínio de 25% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Foram 4.813 registros em 2022 contra 6.435 em janeiro do ano passado, o que representa o menor mês de janeiro desde 2006. Os roubos de veículo também alcançaram números expressivos: redução de 20% em 2022. 

O governador Cláudio Castro destaca a integração entre as forças de segurança do estado:

- A integração entre as polícias Civil e Militar é a grande responsável por esse resultado positivo. Estamos investindo fortemente na segurança pública para que as instituições trabalhem cada vez mais integradas, pois temos certeza de que dessa forma, a população fluminense será a grande beneficiada - afirmou.

Produtividade policial

Na produtividade policial, foram presos em flagrante pelas polícias civil e militar 2.637 pessoas, ou seja, cerca de 85 pessoas foram capturadas por dia no estado. As polícias também retiraram de circulação 547 armas de fogo, sendo 54 fuzis. Essa foi a maior apreensão de fuzis para um mês desde agosto de 2019.

A diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz, explica que a queda dos indicadores pode ser um resultado da integração entre as forças de segurança do estado:

- Essa redução que tivemos no início do ano é muito significativa, ainda mais se levarmos em consideração que em janeiro do ano passado a vacinação só começou na segunda quinzena do mês e a circulação de pessoas nas ruas ainda estava reduzida. Neste ano o nível de isolamento social está bem menor e com a vacinação disponível para a população, a circulação de pessoas se normalizou, portanto, era previsto que os crimes de oportunidade voltassem a subir - o que não foi o caso em janeiro - ressaltou.

Principais indicadores:


▪ Homicídio doloso: 251 vítimas em janeiro de 2022 - foi o menor valor para o mês desde 1991. Na comparação com 2021, o indicador registrou redução de 32%.

▪ Crimes violentos letais intencionais (homicídio doloso, roubo seguido de morte e lesão corporal seguida de morte): 259 vítimas em janeiro de 2022 - foi o menor valor para o mês desde 1999. Na comparação com 2021, o indicador registrou redução de 32%.

▪ Morte por intervenção de agente do estado: 93 vítimas em janeiro de 2022 - foi o menor valor para o mês desde 2016. Na comparação com 2021, o indicador registrou redução de 37%.

▪ Roubo de carga: 376 casos em janeiro de 2022. Na comparação com 2021, o indicador registrou aumento de 4%.

▪ Roubo de rua (roubo a transeunte, roubo de aparelho celular e roubo em coletivo): 4.813 casos em janeiro de 2022 - foi o menor valor para o mês desde 2006. Na comparação com 2021, o indicador registrou redução de 25%.

▪ Roubo de veículo: 1.859 casos em janeiro de 2022 - foi o menor valor para o mês desde 2012. Na comparação com 2021, o indicador registrou redução de 20%.

▪ Prisão em flagrante: 2.637 prisões em flagrante em janeiro de 2022. Na comparação com 2021, o indicador registrou redução de 10%.

▪ Armas apreendidas: 547 armas apreendidas em janeiro de 2022. Na comparação com 2021, o indicador registrou redução de 12%.


Os dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) são referentes aos registros de ocorrência lavrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro no mês de janeiro. Para mais informações sobre os indicadores, acesse o site do ISP.

Bombeiros encerram buscas no Morro da Oficina, em Petrópolis (RJ)

Foram encontrados 93 mortos no local; na cidade, até
 o momento, 229 pessoas morreram

Veículos arrastados pela enchente que atingiu o município de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, na manhã da quarta-feira, 16. Foto: Estadão Conteúdo

O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro encerrou, neste domingo (27), as buscas por vítimas no Morro da Oficina, em Petrópolis, na Região Serrana do estado. Foram encontrados 93 mortos no local. Hoje, cerca de 230 militares atuam na operação.

A missão registrou mais de cem pontos de buscas, envolvendo mais de 500 bombeiros locais, 140 de outros estados e 50 cães farejadores.

A corporação trabalha desde 15 de fevereiro nas operações de busca das vítimas das fortes chuvas que atingiram a cidade.

Até o momento, segundo a equipe Técnica e Científica da Polícia Civil, foram registradas 229 mortes, sendo 136 mulheres, 93 homens e 43 menores. Foram regatadas 24 pessoas com vida, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

Os militares permanecem trabalhando na Chácara Flora, em que buscam por duas pessoas. E ainda fazem varredura nos rios da cidade, em que três vítimas desapareceram.

“Estamos acompanhando de perto todo esse trabalho e vamos seguir garantindo o suporte necessário para que os militares encontrem os que ainda estão desaparecidos no nosso município. Nossa prioridade são essas buscas e o atendimento de todas as pessoas afetadas”, destacou o prefeito Rubens Bomtempo (PSB).

Comércio de Petrópolis reabre lojas e conta os prejuízos

Empresários pedem linha de crédito para impulsionar 
negócios. © Fernando Frazão/Agência Brasil

Doze dias depois da tragédia que atingiu Petrópolis, o comércio da cidade tenta retomar os negócios. A enxurrada que começou no meio da tarde do último dia 15 fez o nível da água subir rapidamente e pegou todos de surpresa, impedindo que tomassem medidas de proteção do estoque, gerando prejuízos aos comerciantes.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1445317&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1445317&o=node

As lojas situadas na rua do Imperador, uma das principais do centro, foram duramente atingidas. Na Papelaria Obelisco, uma das mais tradicionais com 40 anos no mercado, a perda foi total, disse o gerente Diego Silveira.

“Essa época sempre chove bem, mas nesse dia a chuva não parou. Quando a gente viu, os carros já estavam boiando e não deu tempo de botar todas as comportas. Nesse dia, a água passou do nosso peito. Perdemos tudo o que tinha na loja. O prejuízo é perto de R$ 1 milhão. Nós estávamos no período escolar, então estávamos tendo uma boa venda. Não tem o que fazer”, afirmou Diego. A situação da papelaria só não é pior porque ela pertence a uma grande rede estadual, que deve absorver o prejuízo em sua estrutura.

Outros comerciantes não têm essa facilidade, pois eles têm lojas familiares, passadas de pai para filhos, e amargaram por conta própria o prejuízo. Um exemplo é a loja de instrumentos musicais Casa Seabra, fundada em 1969 e tocada pela própria família. Segundo a gerente Ariadne Marques dos Santos, filha do fundador, a água subiu tão depressa que não foi possível retirar boa parte dos instrumentos musicais, que tiveram perda total.

“Está sendo bem difícil. Porque a gente não imaginava que ia acontecer uma coisa dessa. Foi inesperado. Já houve outras enchentes, mas não perdemos nada, pois colocávamos os instrumentos acima de um metro de altura. Só que esta chuva foi atípica, subiu mais de um metro e meio [a água]. Perdemos muitos instrumentos, acessórios e balcões. Tudo vai ter que ser trocado, até as paredes. Vamos reabrir depois do carnaval, mas não sei quando. O prejuízo foi em torno de R$ 150 mil”, contou Ariadne.

Enquanto os comerciantes da região central contavam as perdas materiais, outros lamentavam a perda dos clientes mortos nos deslizamentos, conforme lembrou Jaime dos Santos, que tem um pequeno boteco, na subida do Morro da Oficina, onde morreu a maior parte das pessoas na tragédia.

O comerciante Jaime dos Santos retoma atividades em sua lanchonete no Morro da Oficina, após as chuvas em Petrópolis. - Fernando Frazão/Agência Brasil

“Nunca pensei que isso pudesse acontecer. Tinha muita gente conhecida, que não virá mais vir aqui no meu bar. Infelizmente. Eles morreram. Vão ficar na memória”, desabafou Jaime, cujo bar ficou cinco dias fechado, pois não havia fornecimento de água. O estabelecimento não foi afetado, mas poucos metros à frente, do outro lado da rua, praticamente tudo desabou.

Confecções

Petrópolis é famosa pela quantidade de lojas de roupas e empresas de confecções, o que leva centenas de pessoas a subir a serra diariamente, principalmente nos fins de semana, em busca de boas ofertas.

Para esses empresários, a esperança é ter o trabalho normalizado no meio do ano. Addison Meneses, que também é presidente do Sindicato das Indústrias de Confecções de Petrópolis, tem uma empresa considerada de pequeno/médio porte. Antes da pandemia, a produção girava em torno de cinco mil peças por mês.

“Acho que não vai demorar muito para a nossa engrenagem voltar a funcionar. Para o inverno agora, a gente já vai estar trabalhando de novo. É uma temporada importantíssima. Acho que daqui a dois, três meses, as pessoas já estão com as lojas em condições de receber (clientes). O primeiro impacto é realmente muito ruim, mas as pessoas vão se reinventar”, disse Addison.

Um dos motivos pelos quais ele acredita na recuperação é que o setor hoje é mais pulverizado. No lugar das grandes empresas que marcaram a cidade como o maior polo industrial da América do Sul nos anos 50 e 60, hoje atuam companhias menores, com poucos funcionários, mas há também a mão de obra de costureiras que fazem os seus serviços em casa.

A empresa de Addison, instalada em Petrópolis há 37 anos, tem cinco empregadas contratadas e o restante das peças fica por conta dos grupos de costureiras espalhados pela cidade, em geral com no máximo de três em cada localidade. O problema agora é que muitas moram em áreas bastante atingidas pela chuva como é a região da 24 de maio.

“Vai abalar o setor, o empresário, mas a gente vai se reinventar rapidinho por estar pulverizado. Muita gente também vende para fora da cidade. O que a gente vai ter que reconstruir é a Rua Teresa, que hoje está parada”, explicou.

Comerciantes da Rua do Imperador, na região central de Petrópolis, voltaram a trabalhar após as chuvas. - Fernando Frazão/Agência Brasil

Embora confiante no retorno da atividade, Addison destacou que, para recuperar a produção, os empresários precisam da ajuda do poder público com a liberação de créditos. Ele espera poder reabrir a empresa na próxima semana.

“A gente tem que fazer com que o governo olhe de uma forma especial para o empresário da região, dando recursos ao custo viável e com tempo para pagar as prestações e as pessoas terem um fôlego para reconstruir. Teve gente que perdeu estoque, teve quem perdeu máquina. Como é uma coisa muito pulverizada, o empresário está sem dinheiro, mas ele vai dar um jeito se o governo ajudar. Até mesmo por causa da pandemia, os empresários já estão há um tempo com a situação complicada”, completou.

Por Cristina Índio do Brasil e Vladimir Platonow - Agência Brasil - Rio de Janeiro

Jogadores conseguem deixar a Ucrânia e trio está de volta ao Brasil

Há atletas, por outro lado, que ainda não puderam cruzar as fronteiras.
© Reprodução/Instagram/Dnipro-1/Direitos Reservados.

A saga dos atletas brasileiros que tentam deixar a Ucrânia em meio à invasão militar russa chegou ao fim (ou está perto disso) para alguns, mas ainda muito complicada para outros. Neste domingo (27), o lateral Busanello (ex-Chapecoense) e os atacantes Felipe Pires (ex-Palmeiras) e Bill (ex-Flamengo), todos jogadores do Dnipro-1, chegaram ao Brasil. Os dois primeiros desembarcaram em São Paulo e o terceiro no Rio de Janeiro.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1445377&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1445377&o=node

O trio, que saiu da cidade de Dnipro (a 446 quilômetros de Kiev), iniciou a viagem de volta após cruzar a fronteira com a Romênia, no último sábado (26). Eles percorreram a maior parte do caminho de carro, mas tiveram de andar um trecho a pé. No Instagram, pela ferramenta stories, onde a postagem fica no ar por 24 horas, a esposa de Busanello, Isabella, publicou uma foto da filha Isis, sorridente, com a mensagem: “Feliz porque meu papai já está no Brasil”. Também nos stories, Bill escreveu, em inglês, que ama a Ucrânia e pediu orações ao país.

“Graças a Deus, estou em casa com a minha família. Agora é ficar tranquilo, descansar mentalmente e fisicamente, porque foi muito desgastante. Uma coisa que será difícil de esquecer. Agora é torcer para as outras famílias saírem o mais rápido possível de lá e acabar esse pesadelo”, disse Felipe Pires pelo stories.

O grupo com jogadores de futebol de Shakthar Donetsk e Dínamo de Kiev, e os respectivos familiares, que estava no bunker de um hotel de Kiev, deixou a Ucrânia neste domingo, após uma viagem de trem até a cidade de Chernivtsi (a 535 quilômetros da capital), iniciada no sábado. De lá eles seguiram até a fronteira com a Moldávia, onde uma parte ficou e a outra foi para a Romênia, para retornar ao Brasil.

Entre os atletas estão nomes como o meia Pedrinho (ex-Corinthians), o zagueiro Marlon (ex-Fluminense) e os atacantes David Neres (ex-São Paulo) e Júnior Moraes (ex-Santos). Todos do Shakthar, que tem 13 jogadores brasileiros no elenco.

Júnior Moraes tem nacionalidade ucraniana e já defendeu a seleção do país. À Agência Brasil, o pai do jogador, Aluísio Guerreiro, disse que a previsão é que o filho chegue ao Brasil na noite de segunda-feira (28).

A esposa de Pedrinho, aliás, rechaçou que o grupo tenha deixado para trás os jogadores de futsal brasileiros Matheus Ramirez e Jonatan Moreno e o engenheiro eletricista David Abu-Gharbil, que também estavam no hotel. Eles devem conseguir deixar o local na segunda e têm relatado, nas redes sociais, o medo com as explosões registradas em Kiev.

“Fomos avisados de que as coisas piorariam e que, se tivéssemos ainda meios para sair, que fôssemos o quanto antes. Rapidamente, todos que lá estavam começaram a fechar malas, guardar leite e fralda para as crianças, um desespero total. [...] Tudo foi tão rápido que nem paramos para contar quantas pessoas tinham. [...] A todo momento, quando alguém precisava ir ao banheiro, avisava. Coisa que eles não fizeram. [...] Nunca, jamais, iríamos deixar alguém para trás. Não tem motivo nenhum. Para que faríamos isso?”, argumentou Layla Gabrielly Gomes em sequência de postagens nos stories do Instagram.

Outros atletas também tentam deixar a Ucrânia. Casos do lateral Juninho (ex-Salgueiro-PE) e dos atacantes Cristian (ex-Brasil de Pelotas) e Guilherme Smith (ex-Botafogo). Eles defendem o Zorya, de Lugansk, que é uma das regiões separatistas da Ucrânia. Segundo o relato dos jogadores pelo Instagram, eles atravessaram o país, de Zaporizhzhya (leste) a Lviv (oeste), e caminharam 60 quilômetros em direção à fronteira com a Polônia, mas foram barrados cerca de quatro quilômetros antes do destino. O grupo passou a noite na estrada, no frio, esquentado por uma fogueira.

“A melhor decisão foi voltarmos para Lviv, onde vamos ver o que fazer para tentarmos sair novamente. Estava muito difícil lá, muito frio. Não conseguiríamos ficar bem, a previsão era de nevar. Estamos em um hotel que a Embaixada [do Brasil] arrumou e aguardando para saber para onde vamos”, afirmou Juninho pelo stories do Instagram, onde também compartilhou um vídeo com o filho, que o acompanha na tentativa de fuga da Ucrânia, junto da esposa, Vitória.

Segundo a Embaixada, cerca de 500 brasileiros moram na Ucrânia. Na quinta-feira (24), quando iniciou a invasão russa, a instituição informou que tem orientado os cidadãos por meio do site, da página de Facebook e em grupo do aplicativo de mensagens Telegram.

Agência Brasil

Brasil na ONU: sanções e fornecimento de armas podem agravar o conflito

Embaixador do Brasil junto à ONU, Ronaldo Costa Filho 
Foto: Reprodução/ONU

Declaração foi dada pelo embaixador do Brasil junto à ONU, Ronaldo Costa Filho

O embaixador do Brasil junto à ONU, Ronaldo Costa Filho, disse que o fornecimento de armas à Ucrânia, o uso de ciberataques e a aplicação de sanções seletivas acarretam o risco de agravar e espalhar o conflito e não de resolvê-lo.

Ao discursar neste domingo, 27, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, o representante brasileiro disse que algumas sanções adotadas podem afetar setores como fertilizantes e trigo, com forte risco de fome.

 “Não podemos ignorar o fato de que essas medidas aumentam os riscos de um confronto mais amplo e direto entre a Otan e a Rússia. É nosso dever, tanto no Conselho de Segurança quanto na Assembleia Geral, parar e reverter essa escalada”, declarou.

A reunião deste domingo resultou em convocação extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas para esta segunda-feira, medida que foi apoiada pelo Brasil.

Ronaldo Costa Filho disse ser necessário que haja um engajamento em negociações sérias, de boa fé, que possam permitir a restauração da integridade territorial ucraniana, garantias de segurança para a Ucrânia e a Rússia e estabilidade estratégica na Europa.

O embaixador entende que o Conselho de Segurança da ONU, que tem a responsabilidade primordial pela manutenção da paz e da segurança internacionais, ainda não esgotou os instrumentos e mecanismos de que dispõe para contribuir para uma solução negociada e diplomática para a paz.

“Enquanto falamos, o número de vítimas, o sofrimento humano e os riscos para a paz e a segurança internacionais continuam aumentando a cada hora.”

Costa Filho reiterou o apelo à cessação imediata das hostilidades, ao pleno respeito ao direitos humanos e a uma tentativa renovada no Conselho de Segurança promover e apoiar um processo de diálogo entre as partes envolvidas.

Além de pedir por um cessar-fogo imediato, ele apelou à Ucrânia e à Rússia para que facilitem a retirada de todas as pessoas que desejam deixar o território ucraniano.

O embaixador agradeceu à Polônia, Eslováquia, Hungria, Moldávia, Romênia e outros que estão facilitando a saída de pessoas que fogem do conflito, em especial brasileiros e latino-americanos.

Afonso Marangoni

A Justiça Eleitoral é uma aberração

Sede do Tribunal Superior Eleitoral | Foto: Reprodução/TSE

Por que a população paga R$ 10 bilhões todos os anos para a 'Justiça Eleitoral', se só há eleições a cada dois anos?

O Brasil é mesmo um país extraordinário. Só aqui, em todo o sistema solar, a troca de chefe de uma repartição pública que deveria trabalhar em silêncio, como qualquer outro serviço prestado à população — dessas que só vão bem quando ninguém nota que elas existem —, se transforma num evento de Estado. Pior: só aqui um sistema cuja única função é organizar fisicamente as eleições (arrumar as urnas, as seções de votação, os mesários etc.) e depois contar os votos dá a si mesmo importância igual à que é dada às próprias eleições. É surreal. No Brasil, num ano de eleição presidencial como este, os marechais de campo da “Justiça Eleitoral” são tão falados quanto os candidatos. O eleitor nem deveria saber seus nomes, como não sabe quem é o chefe do Instituto Nacional de Pesos e Medidas, ou coisa que o valha; quer apenas que a balança esteja certa. Aqui, viraram as estrelas do espetáculo.

A “Justiça Eleitoral”, da maneira como invadiu a vida política brasileira, é uma aberração — para começar, não existe em nenhuma democracia séria do mundo. O nome já é absurdo: “Justiça Eleitoral”. As eleições não são uma questão para a Justiça, como as ações de divórcio, os contratos de aluguel ou as brigas de herança; são um direito constitucional dos brasileiros maiores de 16 anos, unicamente isso, e é obrigação elementar do Estado tornar este direito utilizável pela população. É óbvio que disputas que surgirem terão de ser resolvidas na Justiça, como quaisquer outras — mas só aí. O Poder Judiciário, por si, não tem de organizar coisa nenhuma. Tem de julgar conflitos, apenas isso. Mas não. No Brasil, as eleições, com ou sem conflito, são consideradas um problema judicial em si próprias. O resultado, em vez de um simples serviço administrativo, é esse mamute incompreensível que está aí.

A Justiça Eleitoral não é uma ideia. É um Tribunal Superior Eleitoral, com uma sede-palácio de 12 mil metros quadrados em Brasília. (Em Brasília, acredite se quiser, há uma “Praça dos Tribunais Superiores”.) São 27 Tribunais Regionais Eleitorais, um para cada Estado. São despesas de R$ 10 bilhões a cada ano. São milhares de funcionários. São procuradores. São salários, penduricalhos, adicionais, auxílios, verbas compensatórias, verbas indenizatórias, acréscimo por trabalhar, aposentadorias com salário integral — não acaba mais. Acima de tudo, há uma pergunta impossível de responder: por que a população paga R$ 10 bilhões todos os anos para a “Justiça Eleitoral”, se só há eleições a cada dois anos? Cada uma, sejam municipais ou gerais, está saindo por R$ 20 bi. Para ter esses governos que estão aí?

Redação Oeste

(J.R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 27 de fevereiro de 2022)

Guerra entre Rússia e Ucrânia pode impactar inflação e PIB no Brasil

Combustíveis, alimentos e câmbio sofrem efeitos do conflito. 
© REUTERS/Bernadett Szabo/Direitos Reservados

A invasão da Ucrânia por tropas russas pode produzir impactos econômicos a mais de 10 mil quilômetros de distância. O Brasil pode sentir os efeitos do conflito por meio de pelo menos três canais: combustíveis, alimentos e câmbio. A instabilidade no Leste europeu pode não apenas impactar a inflação como pode resultar em aumentos adicionais nos juros, comprometendo o crescimento econômico para este ano ao reduzir o espaço para a melhoria dos preços e do consumo.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1445081&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1445081&o=node

Segundo a pesquisa Sondagem da América Latina, divulgada nesta semana pela Fundação Getulio Vargas (FGV), as turbulências na Ucrânia devem agravar as incertezas que pairam sobre a economia global nos últimos meses. No Brasil, os impactos deverão ser ainda mais intensos. Uma das razões é a exposição maior aos fluxos financeiros globais que o restante da América Latina, com o dólar subindo e a bolsa caindo mais que na média do continente.

A própria pesquisa, que ouviu 160 especialistas em 15 países, constatou a deterioração do clima econômico. Na média da América Latina, o Índice de Clima Econômico caiu 1,6 ponto entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro trimestre deste ano, de 80,6 para 79 pontos. No Brasil, o indicador recuou 2,8 pontos, de 63,4 para 60,6 pontos, e apresentou a menor pontuação entre os países pesquisados.

Grande parte da queda atual deve-se ao Índice de Situação Atual, um dos componentes do indicador, que reflete o acirramento das tensões internacionais e o encarecimento do petróleo no início de 2022. O outro componente, o Índice de Expectativas, continuou crescendo, tanto no continente como no Brasil, mas a própria FGV adverte que o indicador que projeta o futuro também pode deteriorar-se caso o conflito entre Rússia e Ucrânia se prolongue.

Canais

Segundo a FGV, existem diversos canais pelos quais a crise entre Rússia e Ucrânia pode chegar à economia brasileira. O principal é o preço internacional do petróleo, cujo barril do tipo Brent encerrou a semana em US$ 105, no maior nível desde 2014. O mesmo ocorre com o gás natural, produto do qual a Rússia é a maior produtora global, cujo BTU, tipo de medida de energia, pode chegar a US$ 30, segundo disse nesta semana em entrevista coletiva o diretor de Refino e Gás Natural da Petrobras, Rodrigo Costa.

O Brasil usa o gás natural para abastecimento das termelétricas. Para o diretor da estatal, a perspectiva é que a elevação dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano possa compensar, pelo menos nesta fase de início de conflito.

Em relação à gasolina, a recuperação da safra de cana-de-açúcar está reduzindo o preço do álcool anidro, o que também ajuda a segurar a pressão do barril de petróleo num primeiro momento. Desde novembro do ano passado, o litro do etanol anidro acumula queda de 24,6% em São Paulo, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo.

As maiores pressões sobre combustíveis estão ocorrendo sobre o diesel, que não tem a adição de etanol e subiu 3,78% em janeiro, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que funciona como prévia da inflação oficial.

Alimentos

Outro canal pelo qual a guerra no Leste europeu pode afetar a economia brasileira são os alimentos. A Rússia é a maior produtora mundial de trigo. A Ucrânia ocupa a quarta posição. Nesse caso, o Brasil não pode contar com outros mercados porque a seca na Argentina, tradicionalmente maior exportador do grão para o Brasil, está comprometendo a safra local.

A crise no mercado de petróleo também pressiona os alimentos. Isso porque a Rússia é o maior produtor mundial de fertilizantes, que também são afetados pelo petróleo mais caro. Atualmente, o Brasil compra 20% dos fertilizantes do mercado russo. O aumento do diesel também interfere indiretamente no preço da comida, ao ser repassado por meio de fretes mais caros.

Dólar e juros

O terceiro fator pelo qual a crise entre Rússia e Ucrânia pode impactar a economia brasileira será por meio do câmbio. O dólar, que chegou a atingir R$ 5 na quarta-feira (23), fechou a sexta-feira (25) a R$ 5,15 após a ocupação de cidades ucranianas por tropas russas. Por enquanto, os efeitos no câmbio são relativamente pequenos porque o Brasil se beneficiou de uma queda de quase 10% da moeda norte-americana no acumulado de 2022. O prolongamento do conflito, no entanto, pode anular a baixa do dólar no início do ano.

Nesta semana, o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, disse que o Brasil está preparado para os impactos econômicos da guerra. Segundo ele, o país tem grandes reservas internacionais e baixa participação de estrangeiros na dívida pública, o que ajudaria a enfrentar os riscos de uma turbulência externa prolongada.

No entanto, caso o dólar continue a subir e a inflação não ceder, o Banco Central pode ver-se obrigado a aumentar a taxa Selic (juros básicos da economia) mais que o previsto. Nesse caso, o crescimento econômico para este ano ficaria ainda mais prejudicado. Na última edição do boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado elevaram a projeção anual de inflação oficial para 5,56% em 2022. Essa foi a sexta semana seguida de alta na estimativa. A previsão de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em apenas 0,3% neste ano.

 Agência Brasil - Brasília

Bolsonaro defende ‘neutralidade’ no conflito entre Rússia e Ucrânia

Presidente Jair Bolsonaro 
Foto: Reprodução/Redes Sociais

'Eu entendo que não há interesse por parte do líder russo de praticar um massacre', disse o presidente

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste domingo, 27, que o Brasil irá adotar um posicionamento neutro em relação à invasão russa à Ucrânia, pois não quer “trazer as consequências do embate para o país”.

Ao ser interpelado por jornalistas sobre o cerco que o exército russo fez à Kiev, respondeu ser um “exagero falar em massacre”. As declarações foram dadas durante entrevista coletiva, em Guarujá.

O presidente está no Forte dos Andradas, em Guarujá, no litoral de São Paulo, onde o presidente e sua comitiva estão hospedados para passar o feriado de Carnaval.

“Eu entendo que não há interesse por parte do líder russo de praticar um massacre”, disse Bolsonaro. “Ele está se empenhando em duas regiões do Sul da Ucrânia que, em referendo, mais de 90% da população quis se tornar independente, se aproximando da Rússia. Uma decisão minha pode trazer sérios prejuízos para o Brasil.”

 “Temos que ter responsabilidade em termos de negócios com a Rússia. O Brasil depende de fertilizantes”, observou Bolsonaro. “Estive falando há pouco com o presidente Putin, tratamos dos fertilizantes, do nosso comércio, ficamos duas horas ao telefone. Ele falou da Ucrânia, mas me reservo a não entrar em detalhes da forma como vocês gostariam.”

Quando questionado se continuaria com discurso de neutralidade mesmo depois do avanço das tropas russas por cidades da Ucrânia e possível mortes de civis, o presidente respondeu que “grande parte da população da Ucrânia fala russo”.

“São países praticamente irmãos. Um massacre de civis há muito tempo não se ouve falar. Não é tática de nenhum mundo fazer isso”, respondeu.

O presidente disse, ainda, que o povo “confiou em um comediante”. “O comediante que foi eleito presidente da Ucrânia, o povo confiou em um comediante para traçar o destino da nação. Eu vou esperar o relatório da ONU para emitir a minha opinião”, afirmou.

Bolsonaro defendeu o posicionamento neutro diante da guerra da Rússia contra a Ucrânia. “O mundo se preocupa com isso”, afirmou. “Um conflito, ainda mais para a área nuclear, o mundo todo vai sofrer com isso aí. Então isso não interessa para ninguém, seria um suicídio. Agora, nós devemos entender o que está acontecendo, no meu entender, nós não vamos tomar partido, nós vamos continuar pela neutralidade e ajudar no que for possível em busca da solução.”

Errata: Diferentemente do que a reportagem havia informado, o presidente Jair Bolsonaro não telefonou hoje para Vladimir Putin. A Secretaria de Comunicação Social esclareceu a fala de Bolsonaro durante uma coletiva de imprensa. Segundo o governo, o presidente referiu-se à conversa reservada que os dois líderes tiveram em 16/02/22, em Moscou – Rússia, durante a visita oficial àquele país.

Redação Oeste

Bolsonaro desmente portal de notícias da Rede Globo sobre conversa com Vladimir Putin

O portal G1, o site da Rede Globo, publicou notícia neste domingo (27), onde dizia que o presidente Jair Bolsonaro teria conversado por telefone, durante duas horas, neste domingo (27), com o presidente russo Vladimir Putin.

Inclusive, o Jornal da Cidade Online repercutiu a informação, marcando o G1 como fonte da notícia.

Entretanto, o próprio presidente Jair Bolsonaro acaba de desmentir o portal da Rede Globo.

Em suas redes sociais, o presidente da República postou o seguinte:

“- Não procede a informação que eu teria falado com o Presidente Putin no dia de hoje.

- Conversei com ele apenas por ocasião da minha visita à Rússia em 15 de fevereiro.”

Confira:

Todo o cuidado é pouco quando a fonte da notícia é um veículo ligado a Rede Globo.

Na sequência, o próprio G1 corrigiu a informação:

“A primeira versão desta reportagem dizia que Bolsonaro havia tido uma conversa com o presidente russo, Vladimir Putin, neste domingo (27). A frase que levou os jornalistas de diversos veículos presentes à entrevista coletiva a essa interpretação foi a seguinte: ‘Estive há pouco conversando com o presidente Putin, mais de duas horas de conversa. Tratamos de muita coisa, a questão dos fertilizantes foi das mais importantes. Obviamente ele falou alguma coisa sobre a Ucrânia, eu me reservo aí como segredo de não entrar em detalhes da forma como vocês gostariam.’ Mais tarde, a Presidência da República esclareceu que Bolsonaro se referia a conversa que teve com Putin quando viajou à Rússia, há alguns dias.”

Prefeitura Rio das Ostras incentiva participação popular

Prefeitura incentiva a participação de moradores da Cidade na construção da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

A Prefeitura de Rio das Ostras, por intermédio da Secretaria de Gestão Pública e do Conselho Municipal de Planejamento e Orçamento Participativo (CMPOP), incentiva a participação de moradores da Cidade na construção da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Em cumprimento ao artigo 168 da Lei Orgânica do Município e ao artigo 8º da Lei 2159/2018, Rio das Ostras disponibilizou, desde o dia 25 de fevereiro de 2022, para apreciação pública, no link https://www.riodasostras.rj.gov.br/instrumentos-de-planejamento/ , o anteprojeto da LDO para o ano de 2023.

 A LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias é um instrumento norteador para elaboração do orçamento do Município, estabelecendo prioridades e metas, em compatibilidade com o Plano Plurianual – PPA.

A participação popular é imprescindível para o exercício da cidadania. Além do voto, há muitas outras formas do cidadão contribuir nas decisões do Legislativo e no trabalho do Executivo.

Os moradores podem participar enviando sugestões para o e-mail sugestaoorcamento.riodasostras@gmail.com .  As contribuições serão repassadas ao Conselho Municipal de Planejamento e Orçamento Participativo (CMPOP), órgão representante da população nas questões orçamentárias do Município.

IPTU pode ser quitado com desconto até hoje segunda, 28 de fevereiro

Arrecadação municipal com IPTU é investida em melhorias para a população

Termina nesta segunda-feira, dia 28 de fevereiro, o prazo para quitar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2022 de Rio das Ostras em conta única com 8% de desconto. A guia está disponível para download no Portal da Prefeitura de Rio das Ostras pelo link https://www.riodasostras.rj.gov.br/iptu/.

Caso não consiga acessar o documento, o contribuinte deve enviar um e-mail solicitando a atualização dos dados para um dos seguintes endereços:  cadastroimobiliariosemfaz@gmail.com ou cadastro.imobiliario@riodasostras.rj.gov.br.

Na mensagem de e-mail deve ser informado o número de inscrição do imóvel, o telefone de contato e enviados os seguintes documentos em anexo: arquivo ou imagem do CPF e comprovante de residência, caso seja necessário atualizar o endereço para correspondência.

CALENDÁRIO DE TRIBUTOS – O contribuinte que optar pelo pagamento em cota única até 28 de fevereiro garante 8% de desconto também na Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública de Imóveis Não Edificados (CIP) e Taxa de Coleta, Remoção e Destinação do Lixo.

Já o contribuinte que não puder pagar à vista o IPTU, a CIP e a Taxa de Coleta, Remoção e Destinação do Lixo pode quitar esses tributos em nove vezes. A Taxa de Ocupação de Solo é dividida em oito parcelas; a Taxa de Uso de Distrito Industrial de Rio das Ostras, em cinco parcelas; a Taxa de Fiscalização de Localização, Controle e Vigilância e o ISSQN – Trabalho Pessoal, em quatro, sendo que o último tributo tem vencimentos trimestrais.

O Calendário Fiscal 2022 de Rio das Ostras pode ser consultado no endereço eletrônico https://www.riodasostras.rj.gov.br/calendario-fiscal/.

Procon Presente fiscaliza comércio no Âncora, Rio das Ostras

Os fiscais do Procon Rio das Ostras fizeram ação no 
Praia Âncora. Até as localidades mais afastadas do
 Centro da Cidade recebem ações do Procon Presente 
Fotos: Divulgação

Toda área comercial da localidade recebeu a visita dos fiscais

O Projeto Procon Presente, da Coordenação de Proteção e Defesa do Consumidor de Rio das Ostras, realizou mais uma etapa na localidade do Praia Âncora na última semana.

A ação dos fiscais do Procon orientou diversos estabelecimentos da localidade, a fim de garantir os direitos do consumidor.
“Esse projeto da Procon Presente vem reforçando cada vez mais a sensação de proteção dos consumidores das localidades mais afastadas do Centro da Cidade”, disse o coordenador do Procon Rio das Ostras, Rafael Macabu.

Rio das Ostras retoma vacinação de Covid-19 na próxima quinta-feira, 3 de fevereiro

Vacinação infantil teve uma mudança em um dos polos
 vacinadores. O Município convoca a população que ainda
 não recebeu a 1ª, 2ª e 3ª dose. Foto: Mauricio Rocha

Imunização acontece de 8h às 16h, nos polos vacinadores do Município

Rio das Ostras continua a vacinação contra a Covid-19 após os dias de recesso de carnaval. O Município convoca a população que ainda não recebeu a 1ª, 2ª e 3ª dose. A imunização acontece na próxima semana, de quinta a sexta-feira, 3 e 4 de março, das 8h às 16h, nos quatro polos vacinadores.

Nesta semana, a vacinação infantil teve uma mudança em um dos polos vacinadores. Os locais passam a ser: Casa da Criança, em Cidade Praiana, e no Espaço de Eventos Celso Jappour (Camping Costazul), em Costazul.

Para pessoas a partir de 12 anos, os polos continuam os mesmos. São eles: Iate Clube Rio das Ostras – Boca da Barra e Posto de Estratégia de Saúde da Família –  Âncora.

INTERVALOS RECOMENDADOS 2ª DOSE – Atenção aos intervalos recomendados para receber a segunda dose (maiores de 12 anos): vacinados com Pfizer – 21 dias após a primeira dose; vacinados com Astrazeneca – oito semanas após a primeira dose; vacinados com Coronavac – 28 dias após a primeira dose; vacinados com Janssen – 2 meses após a Dose Única.

2ª DOSE CRIANÇAS DE 5 A 11 ANOS – Crianças vacinadas com Pfizer infantil devem obedecer ao intervalo de 8 semanas, após a primeira dose. Já as imunizadas com Coronavac tem o intervalo de 28 dias, após a primeira dose.

3ª DOSE- Para receber a terceira dose (maiores de 18 anos), os intervalos são os seguintes: população vacinada com Astrazeneca, Coronavac ou Pfizer: 4 meses após a segunda dose; Imunossuprimidos: 28 dias após a segunda dose; gestantes e puérperas: 5 meses após a segunda dose.

4ª DOSE – Pessoas com imunossupressão, maiores de 18 anos, que receberam a terceira dose há mais de 4 meses já podem receber a quarta dose. Àqueles atendidos pelo Serviço de Assistência Especializada (SAE) serão vacinados no próprio SAE. Os demais devem se dirigir aos polos de vacinação.

IMUNOSSUPRESSÃO- Entende-se por pessoas com imunossupressão (imunocomprometidos) aqueles que possuem as seguintes condições: Imunodeficiência primária grave; quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH); uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV/AIDS; uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias; uso de drogas modificadoras da resposta imune; auto inflamatórias; doenças intestinais inflamatórias; pacientes em hemodiálise e pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

ORIENTAÇÕES PESSOAS QUE CONTRAÍRAM A DOENÇA-Todos que pegaram Covid-19 devem ser vacinados, já que a duração da proteção natural gerada pela própria doença é desconhecida, existindo a possibilidade de reinfecção e o desenvolvimento de casos graves da doença. Caso esteja com o quadro positivo para a doença, a vacina só deve ser aplicada após o completo restabelecimento da saúde e, no mínimo, quatro semanas após o início dos sintomas da covid-19.

 

CALENDÁRIO SEMANAL DE VACINAÇÃO COVID-19 CRIANÇAS ENTRE 5 11 ANOS

Quinta e sexta-feira, 3 e 4 de março– 8h às 16h – nos Polos Casa da Criança, em Cidade Praiana e Camping Costazul

1ª dose – Crianças – 5 a 11 anos

*Disponível Pfizer Pediátrica e Coronavac

DOCUMENTOS – Para receber a vacina será necessário apresentar os seguintes documentos: Certidão de Nascimento ou Identidade, CPF ou Cartão do SUS, Comprovante de Residência e Caderneta de Vacinação da Criança, considerando a necessidade de avaliação técnica sobre o intervalo recomendado entre a vacina Covid-19 e as demais vacinas do Calendário Nacional de Imunização (15 dias).

PRESENÇA RESPONSÁVEL – Conforme orientação em Nota Técnica, os pais ou responsável legal devem estar presentes no ato da vacinação. Em caso de ausência destes, um adulto poderá acompanhar a criança portando a autorização de consentimento por escrito (modelo de declaração disponível nos Polos de Vacinação Pediátrica). Não será necessária receita médica para vacinar a criança.

 

CALENDÁRIO SEMANAL DE VACINAÇÃO COVID-19 PESSOAS A PARTIR DE 12 ANOS

Quinta e sexta-feira, 3 e 4 de março– 8h às 16h – nos Polos Iate Clube, em Boca da Barra e ESF Âncora, no Âncora

Repescagem de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª dose

DOCUMENTOS – Para receber a vacina será necessário apresentar os seguintes documentos: Certidão de Nascimento ou Identidade, CPF ou Cartão do SUS e Comprovante de Residência

Maior avião do mundo é destruído por russos

Foto: Reprodução/Twitter/Ministério 
das Relações Exteriores

Anúncio foi feito pelo ministro das Relações Exteriores da Ucrânia

ministro das Relações Exteriores da Ucrânia comunicou neste domingo, 27, a destruição do maior avião do mundo. O Antonov Mriya An-225 estava no aeroporto Hostomel (Gostomel), perto de Kiev, que sofreu um bombardeio.

“Nunca poderão destruir o nosso sonho de um Estado europeu forte, livre e democrático. Vamos prevalecer!”, escreveu o chanceler ucraniano, ao anunciar o desfecho trágico do maior avião do mundo, no Twitter.

Apelidado de Mriya (sonho, em português), apenas um modelo da aeronave foi construído. O transporte tinha um simbolismo enorme entre aeronautas e entusiastas da aviação. Por onde passava, atraia curiosos.

Construção do maior avião do mundo

Desenvolvida durante a década de 1980 pela companhia aérea Antonov Design Bureau na Ucrânia, a aeronave servia para dar suporte ao programa espacial da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Após cumprir com sucesso várias missões militares, foi desativado por oito anos. Depois disso foi remodelado e reintroduzido em operação comercial com a Antonov Airlines, transportando cargas de grandes dimensões.

Como uma aeronave superdimensionada, o Antonov An-225 Mriya detinha vários registros únicos que o incluía como a aeronave mais pesada já construída e maior envergadura de qualquer aeronave em serviço operacional.

Cristyan Costa

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