O médico, cuja identidade não foi divulgada, teria abusado de uma paciente de 22 anos na Policlínica e Maternidade Arnaldo Marques, localizada no bairro do Ibura, zona sul do Recife.
A vítima, estudante de direito, procurou a unidade de saúde para tratar de uma enxaqueca. Durante o atendimento, o médico teria tocado em suas partes íntimas.
No momento em que a queixa foi registrada na Delegacia da Mulher, no bairro de Santo Amaro, o profissional foi afastado de suas funções pela Prefeitura do Recife.
Após a primeira denúncia, outras mulheres procuraram a polícia para denunciar o médico. As investigações prosseguiram e foram apresentadas novas provas, o que levou a polícia a solicitar à Justiça um mandado de prisão preventiva.
O suspeito está detido no Centro de Observação e Triagem (Cotel), localizado no município de Abreu e Lima, na região metropolitana do Recife.
A coluna Segurança do Ronda Jc tentou entrar em contato com a defesa do médico, porém não obteve resposta.
OUTRO MÉDICO INDICIADO POR CRIME SEXUAL EM MAIO
Em maio deste ano, a Polícia Civil revelou que outro médico foi indiciado por crime sexual contra uma paciente. O acusado é um cardiologista de 74 anos, que teria cometido o crime em uma clínica particular no Recife.
A vítima, uma atendente de padaria de 50 anos, contou à polícia que sofreu abuso sexual durante um exame médico. Ela estava sozinha na sala da clínica, localizada no bairro da Imbiribeira, com o cardiologista. O incidente ocorreu em dezembro de 2022.
A paciente relatou que o abuso aconteceu enquanto o médico aferia sua pressão arterial.
"Ele esticou meu braço e colocou perto da parte genital dele. Eu puxei, pois achei estranho, mas senti o órgão genital. Ele ficou com ereção. Naquele momento, senti vontade de sair dali e destruir tudo, fiz uma expressão de descontentamento para que ele percebesse que eu não gostei. Após o exame, ele se aproximou, disse-me que meu coração estava ótimo e saiu", relatou a paciente à época.
Após meses de investigação, o médico foi indiciado por violação sexual mediante fraude. Sua identidade não foi divulgada.
Esse crime, previsto no Código Penal Brasileiro, consiste na prática de atos libidinosos com alguém mediante o uso de meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima. A pena, em caso de condenação, pode chegar a seis anos de prisão.
De acordo com informações do Ronda Jc, o processo encontra-se em segredo de justiça.
