Líder de movimento social José Rainha está na mira da
CPI do MST. AGLIBERTO LIMA/ESTADÃO CONTEÚDO
A defesa de José Rainha Júnior, líder da Frente Nacional de Lutas (FNL), entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar a necessidade de comparecer perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as ações do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Em junho, a CPI aprovou a convocação de Rainha, bem como a convocação de João Pedro Stédile, líder do MST. Seguindo a convocação, o líder da FNL é esperado para depor como testemunha no dia 3 de agosto.
José Rainha foi preso preventivamente em março, sob acusações de extorsão a fazendeiros na região do Pontal do Paranapanema, em São Paulo. No entanto, em junho, o Tribunal de Justiça do Estado ordenou sua soltura. Atualmente, o caso está sob a responsabilidade do ministro Luiz Fux no STF. No entanto, devido ao recesso do tribunal, o assunto pode ser analisado inicialmente pela ministra Rosa Weber, já que de acordo com as regras internas do STF, casos urgentes durante o recesso são encaminhados para a análise do comando do tribunal.