O senador Rogério Marinho (PL-RN), candidato à presidência do Senado, disse nesta terça-feira, 31, que possui votos suficientes para ser eleito na quarta-feira 1°. Ele disputa a vaga com o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) e com o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
“Temos o número necessário para ganhar amanhã”, disse Marinho. “A eleição só vai acontecer amanhã. O Senado não deve ser uma extensão do governo federal. Por isso, buscamos a independência da Casa. Nossos argumentos estão caindo em solo fértil.”
A declaração de Marinho foi proferida durante uma coletiva de imprensa em que três senadores do PSD declararam apoio à sua candidatura: Nelson Trad (MS), Lucas Barreto (AP) e Samuel Araújo (RO). A bancada do PSD, partido de Pacheco, não indicou voto em nenhum dos três candidatos.
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“Essa foi uma decisão madura e sensata, em busca de uma reoxigenação que o Senado deve passar”, disse Trad. “Aqui não há grupo para fazer revanchismo contra ninguém. Nosso lema é uma reconexão do Senado com a sociedade, para cumprirmos a harmonia e a independência dos Poderes. Essa decisão não foi fácil. Não temos nada contra Pacheco, mas ele teve o seu momento. Essa é a hora da renovação.”
Candidatura a favor do Brasil
Na segunda-feira 30, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse que não acreditava na eleição de Marinho, pois a campanha dele seria de “oposição”. Hoje, contudo, Marinho defendeu uma candidatura “a favor do Brasil”. “Seria extremamente mesquinho apresentar uma candidatura de oposição”, declarou Marinho. “Nossa candidatura é a favor do Brasil, da democracia e da Constituição. Essa é uma Casa de paz, diálogo e debate.”
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