Apesar do aumento de casos de infecção pelo coronavírus em todo o mundo neste mês de dezembro, as taxas de mortalidade se mantém estáveis até o momento
O ano de 2022 pode marcar “o fim da fase aguda da pandemia da Covid-19”, destacou nesta quarta-feira, 29, o diretor geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, em uma coletiva de imprensa. Apesar da afirmação, ele também apontou a necessidade e pediu que as pessoas continuem a prevenção diante da “ameaçada dobrada das variantes Delta e Ômicron“. A informação é da agência EFE. O comentário de Adhanom sobre o final da pior fase da pandemia é feito quando há a previsão de que o mundo passe a bater recordes diários de novos casos, acima de 1 milhão por dia. Segundo a OMS, o patamar ainda não foi atingido. Já de acordo com a Our World in Data, plataforma ligada à Universidade de Oxford, o planeta já superou 1 milhão de casos por duas vezes consecutivas, nos últimas dias 27 e 28. Entretanto, o número de mortes vem se mantendo estável desde outubro.
O diretor da entidade para Emergências Sanitárias, Mike Ryan, acrescentou na mesma coletiva de imprensa que em um futuro próximo “é difícil que o vírus seja completamente eliminado, mas possivelmente mudará para uma transmissão de nível mais baixo, que cause surtos ocasionais em populações não vacinadas”, disse. Para exemplificar, ele estabeleceu um paralelo entre a Covid-19 e a gripe do tipo H1N1: “Esse vírus segue conosco, mas já não provoca a morte e a destruição daquele ano, porque temos vacinado os mais vulneráveis”. E completou: “Confiamos que esse será o final, mas certamente ainda não estamos lá. Faltam ainda obstáculos que esperamos superar com mais igualdade na distribuição de vacinas”.
Por Jovem Pan