Ataques recentes contra escolas levaram as autoridades
a reforçar a segurança nas proximidades dos centros de ensino.
Reprodução/Twitter/@FelizKarenP1
Um vídeo divulgado pelo jornal governamental "Sanxiang Metropolis Daily", da província vizinha de Hunan, mostrou o suspeito, um homem alto e magro, com as mãos algemadas nas costas, sendo conduzido para uma viatura policial. No entanto, outros vídeos que supostamente mostravam a cena do crime foram rapidamente removidos das redes sociais chinesas Douyin (conhecido como TikTok localmente) e Weibo (equivalente ao Twitter).
A China tem restrições à posse de armas de fogo, mas os ataques com faca têm aumentado nos últimos anos em todo o país. A violência, de maneira geral, tem apresentado um aumento na China, que é a segunda maior economia do mundo, com uma crescente disparidade entre ricos e pobres. Em agosto de 2022, um ataque com faca em um jardim de infância na província de Jiangxi resultou em três mortes e seis feridos. Em abril de 2021, um homem armado com uma faca atacou uma escola em Beiliu, resultando na morte de duas pessoas e deixando outras dezesseis feridas. Em abril de 2018, um homem de 28 anos matou nove estudantes do Ensino Médio na província de Shaanxi. O agressor foi condenado à morte e executado alguns meses depois. Ele afirmou que agiu por vingança após ter sido vítima de bullying quando era aluno naquela escola. Em janeiro de 2017, um homem armado com uma faca de cozinha feriu onze crianças em um jardim de infância na região autônoma de Guangxi. Em maio de 2010, um homem de 48 anos matou sete crianças e dois adultos em uma escola no norte da China, utilizando uma grande faca de cozinha. Esse ataque ocorreu após quatro incidentes semelhantes, envolvendo facas ou martelos, realizados por pessoas que alegaram frustração com suas vidas pessoais ou profissionais.
Por Jovem Pan
*Com informações da AFP