Carlos Moura/SCO/STF
Três cidadãos brasileiros agora estão sob investigação da Polícia Federal, sendo que um deles já foi ouvido em depoimento.
A Polícia Federal (PF) solicitou a preservação das imagens do circuito de câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, por meio de cooperação internacional. Essa solicitação ocorreu devido a um episódio ocorrido na última sexta-feira, 14, no qual um grupo de brasileiros hostilizou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e seus familiares durante uma viagem para o Fórum Internacional de Direito.
De acordo com o site da Jovem Pan, o ministro Moraes estava acompanhado de seus familiares no aeroporto quando uma mulher o xingou, chamando-o de "bandido, comunista e comprado". Em seguida, um homem reforçou os xingamentos e ainda agrediu fisicamente o filho do magistrado. Outro homem também se juntou aos agressores, proferindo palavras ofensivas. Os três brasileiros envolvidos no incidente se tornaram alvos de um inquérito da Polícia Federal e um deles já prestou depoimento. O advogado de Alex Zanatta Bignotto, Ralph Tortima Filho, afirmou que seu cliente não proferiu nenhuma ofensa e que tudo será esclarecido durante as investigações.
Espera-se que os outros dois suspeitos, identificados como Andreia Mantovani e seu marido, Roberto Mantovani Filho, compareçam para prestar depoimento na terça-feira, 18. Em comunicado, Andreia e Roberto negaram as ofensas ao ministro, afirmando que houve um equívoco interpretativo dos fatos. Eles esclareceram que as ofensas atribuídas a Andreia possivelmente foram proferidas por outra pessoa e que houve um desentendimento verbal entre ela e as duas pessoas que acompanhavam o ministro. Ambos reiteraram que nunca ocorreram ofensas ou ameaças ao ministro Alexandre e pediram desculpas pelo mal-entendido.
