Lula e Macron argumentam pela suspensão das sanções à Venezuela mediante realização de eleições imparciais

Lula com Emmanuel Macron, Gustavo Petro e Alberto Fernandez
 em conversa com Delcy. Rodriguez Emmanuel DUNAND / POOL / AFP

Nesta terça-feira, 18, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Emmanuel Macron, Alberto Fernández e Gustavo Petro reuniram-se com a Vice-Presidenta da Venezuela, Delcy Rodriguez, e Gerardo Blyde, negociador-chefe da Plataforma Unitária da oposição venezuelana, a fim de discutir a situação política no país. O objetivo era persuadir as autoridades venezuelanas a retomar o diálogo e as negociações, visando as eleições presidenciais que ocorrerão em 2024. Em comunicado, as autoridades destacaram a importância de uma negociação política que garanta eleições justas, transparentes e inclusivas, com a participação de todos que desejem, em conformidade com a legislação e os tratados internacionais, além de acompanhamento internacional. Para isso, é necessário suspender todas as sanções impostas ao país.

Os presidentes Lula, Macron, Fernández e Petro têm defendido a retomada das negociações entre o governo de Nicolás Maduro e seus adversários, com o objetivo de realizar eleições presidenciais livres em 2024. Eles ressaltaram a necessidade de ter missões de observadores internacionais acompanhando o processo eleitoral e concordaram que, caso essas condições sejam cumpridas, as sanções impostas à Venezuela devem ser retiradas. Essa foi a segunda reunião nesse formato, sendo que a primeira ocorreu em novembro, durante o Fórum da Paz de Paris, porém, sem a presença de Lula, que ainda não havia assumido seu terceiro mandato. Durante a cúpula entre a União Europeia (UE) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Delcy Rodríguez solicitou o fim das sanções econômicas lideradas pelos Estados Unidos contra a Venezuela, classificando-as como um "bloqueio criminoso".

Na semana passada, Jorge Rodríguez, negociador-chefe do chavismo e presidente do Parlamento venezuelano, descartou o envio de uma missão eleitoral da UE para as próximas eleições no país. No entanto, a UE enviou uma missão de observação para as eleições regionais e municipais no final de 2021 e apontou alguns avanços, mas também criticou a inabilitação arbitrária de candidatos. Em julho, a UE manifestou preocupação com a inabilitação da candidata opositora María Corina Machado e sugeriu a revisão do papel da Controladoria-Geral no caso. Nesta segunda-feira, 14 pré-candidatos opositores venezuelanos se reuniram em Caracas para discutir estratégias comuns diante de ameaças, como as inabilitações, em preparação das primárias marcadas para 22 de outubro, onde será definido um candidato único para enfrentar Maduro.

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