Juiz critica ação da PM ao invadir casa e prender suspeito sem mandado: "É importante aprender, mesmo que isso signifique perder a farda"

Um policial militar do Distrito Federal, chamado André Gripp de Melo, é acusado de usar informações privilegiadas para invadir uma residência e prender um suspeito sem a necessária ordem judicial.

Em decorrência disso, o policial é alvo de um processo que visa investigar possíveis omissões de informações importantes durante o processo. Um trecho de uma videoconferência da audiência que julga a conduta de Gripp tem sido amplamente compartilhado nas redes sociais.

Nas imagens, o juiz Paulo Alonso Correia Lima Siqueira reprova o comportamento do policial diante do caso. Durante a audiência, o juiz questiona Gripp sobre suas ações, fazendo referência a possíveis mentiras e crimes cometidos pelo policial. Ele afirma que irá informar a Corregedoria para apurar tais fatos, que não são os primeiros.

O juiz também afirma que desta vez o policial será responsabilizado por suas ações, podendo até mesmo perder sua posição na polícia. Ele ressalta que tais atitudes não são condizentes com um homem ou servidor público. O juiz acusa Gripp de inventar histórias e apresentar informações que não constam no processo. Ele destaca que não há relatos sobre veículos, brigas ou a presença de três pessoas no local. O juiz acredita que o policial se aproveitou da situação para forjar uma situação e adentrar na propriedade, ciente de que encontraria drogas no local. Ele ressalta que Gripp, como policial militar, deveria passar tais informações para a polícia civil, que é responsável por investigações desse tipo, e não tomar a ação por conta própria.

Portanto, o juiz repreende o policial por suas ações e questiona sua conduta durante o caso em questão.

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