Foto: Reprodução redes sociais
No dia 26 de janeiro, a Polícia Federal efetuou a prisão do jornalista Allan Frutuozo, suspeito de tentar invadir a sede da PF na Asa Norte de Brasília em um ataque ocorrido no dia 12 de dezembro do ano passado. A detenção ocorreu quando ele estava prestes a embarcar para a Argentina pelo Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, após o sistema de alerta da PF no terminal ser acionado.
O pedido de prisão preventiva contra Allan foi emitido no dia 18 de dezembro de 2022, durante um plantão da Justiça Federal - 15ª Vara Federal Criminal no Distrito Federal. Ao tentar embarcar pela manhã, o sistema da Polícia Federal identificou o alerta e o jornalista foi imediatamente detido e conduzido a uma sala da PF.
Nas redes sociais, Allan relatou que os policiais não conseguiam acessar o mandado de prisão nem informar o motivo do alerta. Em sua última postagem no Twitter, às 12h58, ele escreveu: "Eu não tenho foro privilegiado, mas estou sendo preso pelo STF por ser antidemocrático".
Uma vez que o mandado foi emitido por um juiz de primeira instância e o inquérito foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a decisão de manter Allan preso exigia a ratificação do ministro Alexandre de Moraes.
Por volta das 18h, Allan Frutuozo deixou o Aeroporto do Galeão em um veículo da Polícia Federal e foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), no Centro, para realização de exame de corpo de delito. Logo após, ele foi conduzido ao presídio de Benfica, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro.