Um estudo realizado pelo engenheiro e especialista em submarinos, José Luis Martín, a pedido do portal espanhol 'NIUS', revelou que o submersível Titan, que estava em uma expedição ao Titanic, entrou em queda livre vertical entre 48 e 71 segundos antes de ser destruído. Embora os passageiros a bordo não tenham sentido a morte causada pela implosão, eles podem ter percebido os eventos que estavam prestes a ocorrer.
Segundo Martín, durante esse período de tempo, os passageiros estariam cientes do que estava acontecendo. Após cerca de 48 segundos ou um minuto, a implosão ocorreu, resultando em uma morte instantânea e repentina. No entanto, é difícil ter uma compreensão completa das experiências vividas pelos passageiros nos momentos finais.
O estudo de Martín indica que uma falha elétrica ocorreu a uma profundidade de 1.700 metros, o que causou instabilidade. Em seguida, o submersível continuou descendo descontroladamente por alguns minutos até atingir uma profundidade entre 2.500 e 2.700 metros, onde ocorreu a implosão. Martín explicou que o submersível inicialmente descia sem problemas em um plano horizontal até atingir a profundidade de aproximadamente 1.700 metros. Nesse ponto, a falha elétrica ocorreu, deixando-o sem motor, propulsão, energia e comunicação. O Titan mudou de posição e caiu verticalmente como uma flecha.
O submersível Titan, pertencente à empresa OceanGate, desapareceu no Oceano Atlântico em 18 de junho durante uma expedição aos destroços do Titanic. Seus destroços foram encontrados na quinta-feira, 22, a uma distância de 500 metros da proa do famoso navio. Todos os passageiros a bordo faleceram.
Por Jovem Pan
