A ideia é que deputados federais de partidos mais alinhados hoje ao presidente Bolsonaro se juntem para defender a continuidade das reformas tributária e administrativa, além de tentar manter vivas as chamadas pautas de costume como discurso da direita.
Os partidos que têm bancadas na Câmara ainda estão em conversas internas e com aliados de Lula para saber como proceder e quais as perspectivas de espaços no futuro governo petista. Portanto, as articulações estão apenas no início.
Mas, se o blocão realmente vingar, a intenção de seus articuladores é de que seja uma espécie de fiel da balança para pautas de interesse do futuro governo que precisem de ampla maioria de aprovação no plenário da Câmara, como Propostas de Emendas à Constituição (PECs).
A intenção é ainda se firmar como oposição aproveitando que há a perspectiva de o país contar com Executivo e Legislativo com discursos bem diferentes.
O foco, neste início, é atrair deputados que foram reeleitos para criar um bloco de oposição que, no ano que vem, acolha os novos parlamentares que sejam contra o governo Lula. A meta é tentar convencer, por exemplo, deputados do PL, PP, Republicanos, União Brasil e PSC – partidos do centrão.
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