Principais demandas do setor estão relacionadas à escassez de combustível e à taxação sobre exportações agrícolas
Milhares de produtores rurais iniciaram um protesto contra o presidente da Argentina, Alberto Fernández, nesta quarta-feira, 13, em virtude das políticas econômicas do governo, que incluem taxação às exportações agrícolas.
As manifestações são encabeçadas pelo grupo Mesa de Enlace, composto de quatro grandes associações do agronegócio do país. Os atos incluem suspender o comércio de grãos e gado por 24 horas, além de pressão nas Assembleias Legislativas espalhadas pelo país.
As principais demandas do setor estão relacionadas à escassez de combustível, ao aumento dos preços do diesel e às restrições às importações. Além dessas queixas, há reivindicações como a limitação dos gastos públicos e a redução das taxas de exportação. O governo ainda não se pronunciou.
O protesto contra o presidente da Argentina ocorre em meio a um forte aumento dos preços internacionais das commodities desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, que favorece os agroexportadores da Argentina, um dos maiores produtores e exportadores de grãos e derivados.