Domingo em Rio das Ostras é dia de “Choro da Maria”

Gustavo Oliveira é o convidado da Edição de Julho 
do Choro da Maria. Foto: Divulgação

Os amantes da boa música podem comemorar porque no próximo domingo, dia 3, é dia de “Choro da Maria”, a partir das 17h, na Praça São Pedro, no Centro. A edição de julho do Projeto, criado pela Fundação Rio das Ostras de Cultura para valorizar um dos mais originais estilos de música, principalmente instrumental, terá como convidado Gustavo Oliveira.

Formado no curso técnico de música na Escola Municipal de Artes de Macaé, Gustavo, que é cavaquinista e clarinetista, também estudou na Escola de Choro no Rio de Janeiro e vem se destacando em festivais culturais e rodas de choro e samba na região. A banda base é formada pelos músicos André Bellieny (violão), Márcio Moraes (cavaquinho), Anderson Santos (pandeiro) e Luiz Felipe Oliveira (flauta).

Como o público que vem prestigiando e curtindo a roda aumenta a cada dia, as pessoas podem trazer a sua própria cadeira de praia ou sua esteira para curtir o show da melhor forma possível, embora a produção do evento disponibilize cadeiras para a plateia.

CHORO – O Dia Nacional do Choro é comemorado todos os anos no dia 23 de abril, data de nascimento de Alfredo da Rocha Vianna Jr., o Pixinguinha, um dos maiores ícones do Choro e da Música Popular Brasileira. O Choro é um dos mais originais estilos de música, principalmente instrumental, cuja origem remonta ao século XIX. Nascido no Rio de Janeiro, o choro ganhou forte expressão nacional, tornando-se um símbolo da cultura brasileira.

Suas principais características são a forma rondó, presença de compasso binário e um fraseado peculiar. Eles utilizavam, entre outros instrumentos, violão, flauta, cavaquinho, para dar à música um aspecto sentimental, melancólico e “choroso”.

O choro pode ser considerado como a primeira música urbana tipicamente brasileira e, ao longo dos anos, se transformou em um dos gêneros mais prestigiados da Música Popular Brasileira, reconhecido em excelência e requinte. Tem como origens estilísticas o lundu, ritmo de inspiração africana à base de percussão, com gêneros europeus.

A composição instrumental dos primeiros grupos de choro era baseada na trinca flauta, violão e cavaquinho. Esse núcleo inicial do choro também se chamava pau e corda, por ser de ébano as flautas usadas, mas com o desenvolvimento do gênero, outros instrumentos de corda e sopro foram incorporados.

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