Em chamada de vídeo, presidente lamentou o ocorrido e convidou familiares da vítima para participarem de uma entrevista coletiva em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro (PL) ligou, nesta terça-feira, 12, para a família de Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) que foi assassinado no último domingo, 10, em Foz do Iguaçu, no Paraná, por um apoiador do mandatário do país. Em chamada de vídeo, intermediada pelo deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), integrante da tropa de choque do governo na Casa, Bolsonaro lamentou o ocorrido. “Por mais que por ventura tenha tido uma troca de palavras grosseiras, não justifica o cara voltar armado e fazer o que ele fez”, comentou. “E nem justifica ele [o atirador, Jorge Guaranho] ter aparecido lá, presidente”, respondeu um dos irmãos.
Bolsonaro também convidou os familiares da vítima para participarem de uma entrevista coletiva em Brasília. De acordo com o chefe do Executivo federal, a imprensa “está quase que botando no meu colo a ação desse cara”. “A imprensa obviamente, quase toda esquerda, está quase que botando no meu colo a ação desse cara. A possível vinda de vocês para Brasília, se vocês concordarem é claro, a ideia é ter uma coletiva com a imprensa para falarem do fato”, seguiu o presidente.
O guarda municipal Marcelo Arruda foi morto durante sua festa de aniversário, que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com boletim de ocorrência, o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, suspeito de cometer o crime, invadiu o aniversário e, aos gritos de “aqui é Bolsonaro”, atirou três vezes contra a vítima. O guarda conseguiu atirar no policial, que está internado em estado grave.
Por Jovem Pan