Israel dissolve Parlamento e realizará nova eleição

O plenário do Knesset aprovou em segunda e 
terceira leituras a proposta de lei para a dissolução
 do Parlamento | Foto: Divulgação/Knesset

Novo pleito será em 1º de novembro e poderá ter a volta de Benjamin Netanyahu ao poder

O Parlamento de Israel, o Knesset, votou por sua dissolução, provocando a quinta eleição nos últimos quatro anos.

A votação, pelo placar de 92 a 0, realizada nesta quinta-feira, 30, põe fim ao mandato de Bennett como primeiro-ministro — um dos mais curtos da história de Israel — e dá ao ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu um caminho para retornar ao poder.

Na sexta-feira 1º, o ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, assumirá o cargo de primeiro-ministro interino, sob os termos de um acordo de coalizão feito entre o atual premiê, Naftali Bennett, e Lapid no ano passado. Novas eleições serão realizadas em 1º de novembro.

Bennett disse ontem que não concorrerá à reeleição, afirmando que era “hora de recuar um pouco” e “olhar as coisas de fora”.

O governo de coalizão estava oscilando havia semanas. Mas o anúncio de Bennett e Lapid na semana passada de dissolução do próprio governo foi uma surpresa total. “Fizemos tudo o que pudemos para salvar este governo. Aos nossos olhos, a continuação de sua existência era de interesse nacional”, disse Bennett.

O governo Bennett-Lapid tomou posse em junho do ano passado, pondo fim ao mandato de Netanyahu, que durou mais de 12 anos. Composta de nada menos que oito partidos políticos, a coalizão se estendeu por todo o espectro político, incluindo pela primeira vez um partido árabe, liderado por Mansour Abbas.

Embora tenha alcançado conquistas domésticas e diplomáticas significativas, a política interna acabou derrubando a coalizão. Nas últimas semanas, vários membros desistiram ou ameaçaram desistir, deixando o governo sem maioria no Parlamento para aprovar qualquer legislação.

O impasse político veio à tona no início deste mês, quando uma votação do Knesset falhou em defender a aplicação do direito penal e civil israelense aos israelenses na Cisjordânia.

Entre outras coisas, o regulamento, que é renovado a cada cinco anos, dá aos colonos israelenses em territórios palestinos os mesmos direitos que eles têm dentro das fronteiras de Israel e é um artigo de fé para membros de direita da coalizão, incluindo Bennett.

Mas dois membros da coalizão se recusaram a apoiar o projeto, que acabou não sendo aprovado. Como o Parlamento foi dissolvido antes de a lei expirar, em 1º de julho, o regulamento permanecerá em vigor até que um novo governo seja formado, quando será novamente votado.

Redação Oeste

Postagem em destaque

Aposte no seu time com Júnior do Bolão com várias chance de ganhar

Faça seu cadastro e aposte pelo site:    http://www.bolaodasorte.bet  O melhor site de apostas esportivas do Brasil.  Todos os jogos de hoje...