O governo da Argentina decidiu que turistas brasileiros que tiverem o passaporte vacinal completo serão dispensados de apresentar teste e ficar em quarentena para ingressar no país.
Os brasileiros são os estrangeiros que mais visitam a Argentina e os que mais gastam no país. As regras publicadas nesta quarta-feira, 26 e também serão aplicadas para os outros países vizinhos: Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile.
A partir de sábado 29, os brasileiros que estiverem com esquema de vacinação completo contra a covid-19 não precisarão mais apresentar teste PCR para ingressarem no país e também não precisarão passar por quarentena.
Continuam em vigor as regras que obrigam que o esquema de imunização com duas doses tenha sido completado 14 dias antes da entrada no país e a compra de um seguro de saúde que cubra despesas médicas com internação.
Os menores que não cumpriram o calendário de vacinação estarão isentos de cumprir a quarentena prevista, mas é recomendado que não realizem atividades sociais e/ou em grupo por pelo menos 7 dias após a entrada no país.
Os menores de 6 anos também estão isentos em todos os casos da realização do PCR ou teste de antígeno para entrar na Argentina.
As medidas contemplam também aqueles que não estiverem vacinados de forma total ou parcial. Se for argentino ou estrangeiro residente sem nenhuma dose ou com apenas uma dose realizada, a pessoa poderá entrar na Argentina, mas terá de apresentar um teste de PCR negativo, realizado no máximo 72 horas antes do início da viagem, ou um teste de antígeno, dentro das 48 horas prévias.
Até agora, a única prova possível era um PCR. O protocolo passa a incorporar a possibilidade de um teste de antígeno, popularmente conhecido como “teste rápido”, mais barato e de mais fácil acesso.
No caso dos não vacinados ou com esquema de imunização incompleto, será obrigatória uma quarentena de sete dias, contados a partir do dia do teste. Não será necessário um novo teste posterior a esse prazo.
Se o não vacinado ou parcialmente vacinado for um turista estrangeiro, além da exigência de um teste de PCR ou teste rápido negativo, e de uma quarentena de sete dias, será preciso ainda conseguir uma “exceção de vacinação” e contar com um seguro de saúde internacional contra a Covid-19.