Na imagem, os senadores Humberto Costa, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues | Crédito: Marcos Oliveira/Agência Senado |
Equipe editorial emitiu nota oficial sobre o pedido apresentado à CPI da Pandemia.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 deve votar, na próxima terça-feira (3), um requerimento que pede a quebra de sigilo bancário e fiscal do portal Conexão Política, sob a alegação de supostamente receber vantagens para se posicionar a favor do presidente da República e propagar notícias falsas no contexto da atual crise sanitária.
O pedido, considerado inédito por se tratar de órgão de imprensa, foi protocolado pelos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Renan Calheiros (MDB-AL). No documento, este jornal digital e outros sete veículos (Brasil Paralelo, Jovem Pan, Crítica Nacional, Terça Livre, Renova Mídia, Jornal da Cidade Online e Senso Incomum) são classificados como possíveis “grandes disseminadores” de desinformação.
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Acerca desta notícia, o Conexão Política informa que nunca foi notificado sobre qualquer ato relativo à CPI da Pandemia ou ainda à CPMI das Fake News. Por isso, causa espanto que determinados parlamentares cogitem a possibilidade de pleitear a quebra de sigilo sem antes, por meio das vias legais, solicitar esclarecimentos ao nosso corpo editorial, que sempre se manteve à disposição das instituições brasileiras. Tal cenário configura grave violação ao direito do contraditório.
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) é pacífica no sentido de que a quebra de informações sigilosas deve ocorrer somente “mediante deliberação adequadamente fundamentada e na qual indique a necessidade objetiva da adoção dessa medida extraordinária” (MS 24817), requisito que não se mostrou configurado até o presente momento.
Com relação à pecha de que seríamos “disseminadores de desinformação”, tal acusação não condiz com a história deste periódico, fundado em novembro de 2017, cuja seriedade e compromisso com a verdade são reconhecidos pela sociedade civil, professores universitários, entidades e jornalistas de diferentes meios.
Além de ter um código de diretrizes para as publicações, nosso veículo faz sempre questão de reafirmar que não possui compromisso com o erro. Somos uma empresa com CNPJ registrado, que tem a oferta de serviços noticiosos entre os seus fins. Além de disponibilizar uma seção específica para correção de matérias contestadas e direitos de resposta, nosso portal possui um canal institucional para o recebimento de reclamações e revisão de todas as informações que publicamos, o que demonstra, de forma clarividente, que a ética jornalística é rigorosamente obedecida.
Ademais, nosso conteúdo é lido diariamente não apenas pela população geral, mas por grandes autoridades da República, incluindo ministros de Estado, parlamentares do Congresso Nacional, membros do Judiciário e do Ministério Público, além de grandes personalidades da TV, rádio, política, esporte, jornalismo e mercado financeiro.
Não há qualquer resquício de irregularidade ou inconsistência em nossas operações bancária e fiscal. A empresa que constitui o Conexão Política é totalmente independente e jamais recebeu nem receberá qualquer recurso de ordem governamental tampouco por lei de incentivo. Todas as receitas para manutenção do nosso trabalho são declaradas aos órgãos competentes e adquiridas de forma privada por meio de estratégias empresariais adotadas com o fito de promover a efetivação do nosso objeto social.
Nossa redação é composta por profissionais com visão política conservadora-liberal, isto é, que compartilham princípios sobre economia e sociedade a fim de preservar conceitos de ordem, justiça e liberdade. O Conexão Política tem lado e opinião e faz questão de deixar isso de forma transparente aos leitores, o que ainda não é um crime neste país e nada tem a ver com conduta desinformativa.
Por Redação