Foto: Pedro França/Agência Senado
Plenário do Senado Federal durante sessão especial semipresencial destinada a comemorar 62 anos de Brasília. A capital federal foi inaugurada pelo presidente Juscelino Kubitschek em 21 de abril de 1960. Em discurso, à tribuna, ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
Ministro manteve a restrição de contato "pessoal e individual" de Torres com os senadores Marcos do Val e Flávio Bolsonaro.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira (7) que o ex-ministro da Justiça Anderson Torres fique em silêncio durante depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. A oitiva do antigo integrante do governo de Jair Bolsonaro está marcada para esta terça-feira (8).
Anderson Torres, um aliado do ex-presidente Bolsonaro, é considerado um dos depoentes mais aguardados pela CPMI. Durante os eventos que resultaram em ataques às sedes dos Três Poderes, ele ocupava a posição de secretário de Segurança do Distrito Federal.
Além disso, a decisão de Moraes também garante a Anderson Torres o direito de ser acompanhado por advogados durante o depoimento, permitindo que ele se comunique com os advogados conforme os regulamentos da CPMI e sob a orientação do presidente da comissão.
Apesar disso, o ministro ainda manteve a restrição de que Anderson Torres não pode ter contato pessoal e individual com os senadores Marcos do Val e Flávio Bolsonaro. A justificativa para essa medida está relacionada à conexão evidente dos fatos sob investigação e às próprias investigações em que ambos estão envolvidos.
O também ex-secretário de Segurança do Distrito Federal foi convocado pela CPI como testemunha, que tem obrigação de comparecer e dizer a verdade.