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A Volkswagen anunciou no último domingo, 23 de julho, que irá cancelar a suspensão do contrato de trabalho de 800 funcionários de um turno da fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo. Essa decisão foi tomada devido aos bons resultados de vendas da montadora. No entanto, a empresa optou por adotar férias coletivas de dez dias para a unidade. Inicialmente, essa suspensão estava prevista para começar no dia 1° de agosto. O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região havia divulgado essa medida no dia 17 de julho e ela teria duração de dois meses, com possibilidade de extensão por até cinco meses.
Atualmente, a fábrica de Taubaté conta com 3.100 funcionários e produz o carro Polo Track, que é o segundo modelo mais vendido no país neste ano, ficando atrás apenas do Onix, da General Motors. A GM também suspendeu contratos de trabalho em uma de suas fábricas em São José dos Campos, São Paulo, e paralisou a produção em Gravataí, no Rio Grande do Sul, no último dia 3 de julho.
A Volkswagen justificou a suspensão dos contratos de trabalho como uma medida para ajustar a produção à demanda de mercado. No entanto, a empresa decidiu voltar atrás e implementar férias coletivas nos dois turnos de produção da fábrica de Taubaté, iniciando no dia 31 de julho. A montadora ressaltou que essa flexibilização está prevista no Acordo Coletivo firmado entre o Sindicato e os colaboradores da Volkswagen.
Além disso, a Volkswagen anunciou um investimento de aproximadamente R$ 5,2 bilhões no Brasil até 2026. A empresa planeja focar na produção de veículos híbridos e elétricos, com o objetivo de crescer 40% no país nos próximos quatro anos. Também pretende desenvolver motores a combustão baseados em etanol e expandir o negócio de assinaturas de carros para aluguel. A montadora tem planos de lançar dois modelos totalmente elétricos no Brasil ainda este ano, como parte de seu projeto de ter 15 veículos elétricos ou híbridos no país até 2025. A Volkswagen prevê que o mercado da América do Sul terá uma expansão de 11% ao ano até 2030.