Justiça nega pedido de suspeição de juiz da Lava Jato que condenou Sergio Cabral

Foto: Agência Brasil

A 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) rejeitou por unanimidade nesta quarta-feira (26) cinco pedidos de declaração de suspeição do juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelas ações da Operação Lava Jato no Rio. Os pedidos foram apresentados pela defesa do ex-governador Sergio Cabral e se referem a 11 ações derivadas da Lava Jato, nas quais Cabral é réu por diversos crimes.

A relatora, Simone Schreiber, negou os pedidos de suspensão das ações penais e as arguições de suspeição do juiz, alegando que os fatos citados pela defesa ocorreram há mais de cinco anos e não apresentam elementos novos que justifiquem a suspensão das apelações.

A defesa sustentou que Marcelo Bretas teria produzido as sentenças condenatórias contra Cabral de forma parcial, comprometendo sua imparcialidade. Os advogados solicitaram o reconhecimento da suspeição do juiz ou a suspensão das apelações até que o procedimento disciplinar contra Bretas seja julgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em 2018, Cabral foi procurado na prisão pelo advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho, que ofereceu ajuda para obter decisões favoráveis à Adriana Ancelmo, esposa de Cabral na época e também envolvida nos crimes revelados pela Operação Eficiência. Em troca, ele pediu que os acusados abrissem mão de bens e valores bloqueados pela Justiça. A defesa alega que o afastamento de Bretas se deu em um procedimento disciplinar que indicava sua parcialidade na condução das ações da Lava Jato.

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