RECORD TV RIO
Na quinta-feira, a professora retornou à prisão depois que o ministro Gilmar Mendes aceitou um recurso de Leniel Borel, assistente no caso.
Um áudio atribuído a Monique Medeiros, acusada pela morte de seu filho Henry Borel, foi divulgado. Nele, a professora menciona que o ex-marido e pai da criança "deveria morrer, infartar". A mensagem, obtida pela reportagem da Record TV Rio, revela que Monique descreve Leniel Borel como alguém com "ódio puro no coração".
Ela afirma que ele é pior que o Ministério Público, pois busca apenas vingança. Monique expressa seu desejo de que ele morra, tenha um infarto ou desenvolva câncer, dizendo: "Tinha que morrer, infartar... ter um câncer".
Em outra parte do áudio, Monique menciona que não consegue imaginar o que faria caso encontrasse Leniel na rua. Ela o descreve como um homem desgraçado e afirma: "Amiga, que homem desgraçado, cara. Olha... Meu Deus... Se eu encontro ele na rua, não sei o que eu faço não. Juro. Gosto nem de pensar."
A acusada retornou à prisão ontem. Monique foi presa na casa de sua mãe, em Bangu, na zona oeste, no início da manhã, e posteriormente levada à 16ª DP (Barra da Tijuca).
A liberdade da professora foi revogada na noite de quarta-feira (5) por decisão do ministro do STF, Gilmar Mendes. Essa determinação atendeu a um recurso movido por Leniel Borel, assistente de acusação no caso. Ele considerou a decisão uma vitória para a Justiça e o processo.
Leniel Borel atua como assistente de acusação no caso envolvendo a morte de seu filho, Henry Borel. A criança, de 4 anos, faleceu em março de 2021. Segundo a polícia, ele já estava sem vida ao sair do apartamento onde morava com a mãe e o padrasto na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, quando foi levado ao hospital.
O laudo do Instituto de Criminalística constatou que o menino sofreu uma hemorragia interna causada por uma laceração no fígado decorrente de ações violentas. Foram identificadas 23 lesões no corpo da criança durante os exames.
Do R7, com Felipe Batista, da Record TV Rio