Homem, de 32 anos, é apontado como receptador das mercadorias compradas pela internet de uma empresa de São Pedro da Aldeia. Ele foi capturado em flagrante quando recebia uma entrega de produtos.
Um homem, de 32 anos, foi preso na terça-feira (25) em Paraty (RJ) quando recebia em casa mercadorias adquiridas de forma fraudulenta para serem vendidas no comércio. O flagrante aconteceu no bairro Vila Dom Pedro.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito faz parte de uma quadrilha de estelionatários e receptadores que compram os produtos pela internet com cartões de crédito clonados, que posteriormente são cancelados, e colocam como endereço de entrega várias residências do estado do Rio.
Um desses endereços ficava em Paraty. A empresa em que os produtos foram comprados já havia sido vítima do mesmo golpe no dia 13 de março deste ano. Na ocasião, a partir da denúncia feita pelo proprietário na delegacia de São Pedro da Aldeia (RJ), onde fica o estabelecimento, a Polícia Civil começou a investigar o caso.
Assim que uma nova compra foi realizada pelo grupo criminoso com o mesmo endereço de entrega, uma operação conjunta das delegacias de Paraty e São Pedro da Aldeia foi montada para prender o receptador.
"O setor de inteligência da 125ª DP (São Pedro da Aldeia) compartilhou conosco o endereço onde seria feita a entrega. Imediatamente, nós montamos uma operação em conjunto entre os policiais civis das duas unidades, diligenciamos no local e efetuamos a prisão do criminoso", disse o delegado titular da delegacia de Paraty, Marcelo Russo.
Na casa do suspeito, a polícia encontrou várias caixas de produtos que tinham sido comprados da mesma forma em março. O valor estimado de toda a mercadoria é de R$ 210 mil.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o homem, que é natural do Pará, contou que receberia R$ 5 mil para receber e guardar a mercadoria em casa. Ele foi levado para a delegacia de Paraty e vai responder por receptação qualificada.
Todos os produtos da empresa lesada foram recuperados e devolvidos. As investigações continuam para que outros integrantes da organização criminosa sejam identificados.
Por g1 Sul do Rio e Costa Verde
