Jornalista Glória Maria morre no Rio de Janeiro

Gloria Maria ficou conhecida por fazer reportagens em
 vários lugares do mundo. WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Causa da morte não foi divulgada; em 2019, a apresentadora foi diagnosticada com câncer de pulmão

A jornalista Glória Maria morreu na manhã desta quinta-feira, 2, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela Globo, emissora em que a apresentadora trabalhava desde 1971. “Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia, e metástase no cérebro, tratada cirurgicamente, inicialmente também com êxito. Em meados do ano passado, a jornalista iniciou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias”, informou a Comunicação da Globo em nota. A emissora também ressaltou o trabalho da jornalista, que ficou conhecida por rodar o mundo fazendo reportagens: “Glória marcou a sua carreira como uma das mais talentosas profissionais do jornalismo brasileiro, deixando um legado de realizações, exemplos e pioneirismos para a Globo e seus profissionais”. A ex-apresentadora do “Fantástico” deixa duas filhas, Laura, de 14 anos, e Maria, de 15. Elas foram adotadas em 2009 durante uma viagem à Bahia. Glória gostava de fazer mistério acerca da sua idade e sempre levou o assunto na brincadeira.

Com uma notável carreira no jornalismo, Glória foi a primeira repórter a entrar ao vivo no “Jornal Nacional” e esteve em mais de 100 países fazendo reportagens. Filha de um alfaiate e de uma dona de casa, a jornalista estudou em colégios públicos e sempre foi uma aluna acima da média. Em entrevista ao Memória Globo, ela contou que aprendeu inglês, francês e latim e vencia todos os concursos de redação que eram promovidos pela escola que estudava. Quando entrou na faculdade de jornalismo, na PUC-Rio, a jornalista trabalhava como telefonista da Embratel. Em 1970, Glória ingressou na Globo para fazer radioescuta, ouvindo frequências da polícia para ver se descobria algo acontecendo na cidade. A estreia como repórter aconteceu em 1971, cobrindo o desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. Na Globo, a jornalista passou pelo “Jornal Hoje”, pelo “RJTV” e pelo “Bom Dia Rio” até chegar ao “Jornal Nacional”. 

Glória também se destacou ao ingressar na equipe do “Fantástico”, em 1986, revista eletrônica dominical que posteriormente apresentou por 10 anos – 1998 a 2007. Nesse período, a jornalista entrevistou grandes personalidades internacionais, incluindo Michael Jackson, Harrison Ford, Nicole Kidman, Leonardo Di Caprio e Madonna. Em 2007, ela mais uma vez foi pioneira ao realizar com o repórter cinematográfico Lúcio Rodrigues a primeira transmissão em HD da TV brasileira – uma reportagem sobre a festa do pequi exibida no “Fantástico”. Quando deixou a atração dominical, Glória passou dois anos se dedicando a projetos pessoais e, em 2010, retornou à emissora para integrar a equipe do “Globo Repórter”, atração que comandava até hoje.

Por Jovem Pan

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