O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comunicou a decisão ao governo Bolsonaro
O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, criticou nesta quarta-feira, 28, a solicitação do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para o governo atual não prorrogar a desoneração dos combustíveis para o próximo ano. A decisão de voltar a cobrar o imposto sobre a gasolina, o diesel e o etanol atende a pedido do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em vídeo publicado na sua conta pessoal do Twitter, Sachsida diz que o preço da gasolina vai aumentar aproximadamente R$ 0,69 a partir de janeiro, enquanto o diesel subirá R$ 0,33 e o etanol, R$ 0,24.
O impacto da volta dos tributos federais nos combustíveis foi fruto de um levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). A isenção do PIS e da Cofins, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), vale até o próximo dia 31 de dezembro.
“É uma escolha do novo governo”, afirmou Sachsida. “O novo governo optou por um modelo de mais gasto público. É a PEC da Gastança. Como gasta muito, tem de arrecadar muito”, finalizou.
A intenção do governo petista é criar um mecanismo para conter a alta dos combustíveis, como um fundo de recursos de tributos ou a busca por subsídios, mas ainda não há uma definição final sobre o assunto nem de onde vai vir a fonte dos recursos.