Em meio a protestos, presidente do Peru anuncia antecipação das eleições

Milhares de pessoas voltaram a protestar em Andahuaylas, 
no sul do Peru | Foto: Reprodução/Twitter

Dois adolescentes morreram em uma manifestação no fim de semana

A nova presidente do Peru, Dina Boluarte, apresentará um projeto de lei ao Congresso para antecipar as eleições gerais para 2024, dois anos antes da data prevista. A informação foi dada na manhã desta segunda-feira, 12, depois dos protestos no fim de semana, nos quais duas pessoas morreram.

Dina assumiu o governo na quarta-feira 7, depois que o ex-presidente Pedro Castillo tentou dar um golpe, mas acabou cassado pelo Parlamento e preso.

“Interpretando a vontade da cidadania decidi tomar a iniciativa para alcançar um acordo com o Congresso da República para antecipar as eleições gerais para o mês de abril de 2024”, disse a presidente, que era vice de Castillo, em uma mensagem à nação exibida na televisão nos primeiros minutos desta segunda-feira.

No domingo, dois adolescentes foram mortos e quatro pessoas ficaram feridas em uma manifestação em Andahuaylas, no sul do Peru, durante protestos. As manifestações, em todo o país, começaram ao longo da semana passada, exigindo que o país realizasse eleições gerais. Em Lima, a polícia dispersou com gás lacrimogêneo na tarde de domingo uma manifestação nas proximidades do Congresso em apoio a Castillo.

Os manifestantes, muitos partidários de Castillo, há dias exigem que o Peru realize eleições em vez de permitir que Dia permaneça no poder até 2026, quando o mandato de Castillo terminaria. Alguns também pedem que o Congresso seja fechado.

Enquanto isso, sindicatos rurais e organizações representativas dos povos indígenas convocaram uma greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira em apoio a Castillo, que vem de uma família de camponeses.

Eles exigem a suspensão do Congresso, a realização de eleições antecipadas e uma nova Constituição, assim como a libertação imediata de Castillo, segundo um comunicado da Frente Agrária e Rural do Peru, que reúne cerca de uma dúzia de organizações. Para eles, Castillo não praticou um golpe.

Castillo foi detido por sua própria equipe de segurança quando seguia para a Embaixada do México para pedir asilo político. O Ministério Público o acusa de rebelião e conspiração. Ele já era investigado por corrupção.

Redação Oeste

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