As restrições impostas à primeira-dama da Coreia do Norte

Ri Sol-ju, de azul marinho, tem doutorado em ciências 
 Foto: Reprodução/Divulgação

Ri Sol-ju deixou para trás o próprio nome ao tornar-se mulher de Kim Jong-un

Ri Sol-ju, a primeira-dama da Coreia do Norte e esposa do ditador Kim Jong-un, é submetida às regras tradicionais da população local. Mas não para aí. Ela teve de deixar seu nome verdadeiro para trás, ao tornar-se mulher do ditador norte-coreano. Sua data de nascimento é um mistério.

A primeira-dama era uma reconhecida cantora da Orquestra Unhasu e tem doutorado em ciências. Mas, com o casamento, as autoridades norte-coreanas tentaram “apagar” seu passado como cantora. Os CDs e DVDs de suas apresentações foram confiscados.

O passado de Ri Sol-ju foi escondido, e ela não tem contato com os próprios pais desde que se casou com Kim. A primeira-dama não tem permissão para usar jeans, embora tenha aparecido com modelos de estilo ocidental nos primeiros dias de seu casamento. É obrigada a seguir um estilo discreto e precisa da aprovação do marido.

A primeira-dama nunca será vista sozinha; só pode sair de casa acompanhada do marido. Seus filhos não podem participar de eventos públicos. Sem a permissão direta de Kim Jong-un, ninguém pode tirar uma foto da primeira-dama ou da família do ditador.

Proibida de deixar o país, Ri Sol-ju não tem permissão para viajar nem fazer excursões fora da Coreia do Norte. A primeira-dama vive sob estrita proteção, e o nível de isolamento aumenta sempre que está grávida.

Redação Oeste

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