A Defensoria Pública do Rio escolhe, na próxima sexta-feira (4), quem estará à frente da instituição no biênio 2023-2024. Três mulheres concorrem ao comando da Defensoria — Patrícia Cardoso Maciel Tavares, Sheila dos Santos Soares e Suyan dos Santos Liberatori —, que, assim, pela primeira vez, terá uma defensora pública-geral.
A eleição será realizada entre 10h e 17h, através de sistema eletrônico. A apuração será feita logo após o encerramento da votação, no auditório do 2º andar da sede, e a previsão é do que o resultado seja divulgado em seguida.
O voto é obrigatório para defensoras e defensores públicos da ativa, e facultativo para aposentadas e aposentados. O voto é plurinominal: cada votante poderá escolher até três candidaturas.
A eleição eletrônica para defensora pública-geral foi precedida de um período de simulação e teste, iniciado em 13 de outubro, com convite à participação inclusive do pessoal inativo. Na manhã da última segunda-feira, 31, no auditório da sede, houve uma apresentação presencial do sistema utilizada para a votação.
Para a votação, haverá pontos de apoio distribuídos em todo o Estado, para a eventualidade de defensora/defensor ter problema no uso do próprio computador ou dispositivo eletrônico. Nos locais, haverá inclusive funcionários para prestar orientação.
— Vamos para a terceira eleição na Defensoria com a utilização do Sistema Eletrônico de Votação (SEV). Com essa experiência esperamos conseguir fornecer apoios mais rápidos e assertivos no ServiceDesk a quem solicitar — explica o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação da DPRJ, Marlon Barcellos.
Uma vez apurado e divulgado o resultado, os nomes das candidatas seguirão para o Palácio Guanabara, em lista tríplice, por ordem de votação, como prevê a lei, para que o governador Claudio Castro proceda à nomeação da futura defensora pública-geral, cuja posse será janeiro. O governador tem 15 dias, a contar do recebimento da lista, para publicar a nomeação no Diário Oficial do Estado.