A Secretaria de Agroeconomia da Prefeitura de Macaé está preparando a realização da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que será realizada a partir do dia 1º de novembro, se estendendo até o dia 30 do mesmo mês. Pecuaristas que possuem até 100 cabeças de gado poderão receber a vacinação gratuitamente na sede da secretaria, das 8h às 17h. Serão distribuídas 100 doses da vacina.
O objetivo é erradicar a febre aftosa no estado do Rio de Janeiro até 2024. Também está acontecendo a Vacinação Antirrábica para Equinos e Bovinos. Os proprietários podem levar as doses e aplicar no animal ou agendar a ida de um veterinário da secretaria a sua propriedade para realização da vacinação. Vale lembrar que é preciso ainda levar um isopor com gelo para o acondicionamento adequado do medicamento.
Já para a vacinação contra a febre aftosa, para fazer a retirada é necessário que o produtor tenha o Cadastro do Produtor que é emitido na EMATER, localizada na Rua Francisco Portela nº 45, Centro, Macaé RJ. A retirada é feita no Parque de Exposições Latiff Mussi, sede da Agroeconomia, com documento de identidade, CPF e o comprovante do Cadastro do Produtor.
Em caso de dúvida, é só procurar um dos médicos veterinários da secretaria no local. O atendimento é feito de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Esta é a segunda campanha deste ano. Macaé é um dos poucos municípios que ainda mantém a distribuição gratuita das vacinas.
Outras informações podem ser obtidas na própria sede da Secretaria de Agroeconomia, que fica na Rodovia Amaral Peixoto, Km 181, s/n, no bairro São José do Barreto - no Parque de Exposições Latiff Mussi Rocha. O horário de atendimento é das 8h às 17h. O telefone é (22) 2759-5309 e o endereço eletrônico é agroeconomia@macae.rj.gov.br.
Febre aftosa
"A febre aftosa é uma doença provocada por vírus, que, diferentemente do que muitos pensam, não afeta apenas os bovinos, acometendo também animais como suínos, ovinos e caprinos. Os animais que apresentam febre aftosa desenvolvem sintomas como perda de peso, febre e surgimento de vesículas, erosões e úlceras. O primeiro registro oficial de febre aftosa no Brasil ocorreu em 1895, na região do Triângulo Mineiro, e o último caso registrado no Brasil foi no ano de 2006.
A febre aftosa provoca graves prejuízos para os pecuaristas, uma vez que a doença afeta diretamente a venda de seu produto. Ao ser constatado um surto da doença, é comum que muitos países não aceitam receber carne desse local, fechando as suas fronteiras. Essa atitude provoca uma grave perda econômica para o país em surto, porém garante a segurança dos animais de outras áreas. Além do fechamento da fronteira, o produtor deve lidar com a diminuição da produção de carne e leite.
Também são comuns casos de aborto, diminuição da capacidade reprodutiva e a morte de animais. Essa zoonose provoca febre alta e diversas aftas na boca, gengiva, língua e mucosa nasal do animal, daí o nome febre aftosa. Além desse quadro característico, o animal perde peso em virtude das lesões e passa a apresentar uma maior propensão a desenvolver outras doenças. Observa-se também a inflamação das tetas, que causa uma redução significativa na produção de leite, miocardite em animais jovens, lesões nas patas, manqueira e casos de aborto. A doença pode levar ao sacrifício do animal.