Para garantir que as eleições deste domingo (02/10) transcorram em clima de paz, as forças estaduais de segurança elaboraram um planejamento especial. A Polícia Militar vai empregar extraordinariamente cerca de 16 mil policiais para atuar no patrulhamento de vias públicas, locais de votação, escolta das urnas e segurança de prédios que vão abrigar as instituições responsáveis pelo pleito eleitoral. Na Operação Segurança Presente, todas as 42 bases em 21 municípios irão funcionar com o efetivo fixo - mais de 500 policiais foram escalados. Na Polícia Civil, cerca de 2 mil agentes estarão voltados para contribuir com os demais órgãos de segurança pública para a realização de um pleito pacífico.
O planejamento da Polícia Militar prevê policiamento dos 4.844 locais de votação pelos batalhões de área. O plano especial para a eleição tem início às 8h de sábado e se estende até a noite de domingo. Entre as atribuições dos policiais militares estão a escolta para o transporte das urnas às seções eleitorais; segurança dos locais de votação antes, durante e depois do pleito, e acompanhamento para o retorno das urnas ao TRE. Em 85 locais de votação, considerados sensíveis, o transporte das urnas será feito com a utilização dos veículos blindados da Corporação.
Quatro aeronaves estarão sobrevoando e gerando imagens em tempo real para a central de monitoramento instalada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que, por sua vez, estará interligado com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília e com o TRE/RJ. As vias expressas terão patrulhamento reforçado, com emprego de unidades especializadas.
SEGURANÇA PRESENTE, POLÍCIA CIVIL E ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA
Todas as bases da Operação Segurança Presente no estado funcionarão das 6h às 22h com dois turnos de serviço, para os policiais conseguirem exercer seu direito ao voto antes ou depois do expediente.
Foi montado um roteiro especial de patrulhamento na área de atuação das bases com reforço nos arredores das zonas eleitorais, com 170 viaturas. Para garantir o cumprimento nesse sistema de segurança, foram escalados oficiais que trabalham internamente no serviço administrativo do programa para realizarem a fiscalização e orientação do efetivo das bases.
Já na Polícia Civil, os agentes atuarão no atendimento e investigação de registros de ocorrências para crimes comuns, prisões em flagrante e crimes eleitorais. A Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) irá disponibilizar equipes para a escolta do transporte de urnas eletrônicas na capital fluminense.
As áreas monitoradas pela Polícia Civil serão os cartórios eleitorais, locais de votação e de apuração, ruas públicas e estações de transporte. Os agentes estarão atentos às ocorrências de crimes eleitorais, manifestações violentas, rixas, ameaças, coação de facções criminosas para boca de urna e bloqueios de vias.
A Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) vai integrar as forças de segurança que atuarão na prevenção e enfrentamento de atos de violência político-partidária, conforme prevê o acordo de cooperação com o Tribunal Regional Eleitoral, o Tribunal de Justiça do Estado e a Procuradoria Regional da República. A SEAP também participa das equipes que vão cuidar da segurança dos magistrados, membros do Ministério Público e servidores envolvidos no processo eleitoral.
Haverá reforço na segurança das unidades prisionais, por meio de escala especial dos policiais penais. Além disso, a Subsecretaria de Inteligência do Sistema Penitenciário, também com efetivo especial, vai monitorar, em tempo real, possíveis ações intra e extramuros que possam causar algum tipo de embaraço à segurança das eleições.