A nova geração de vacinas é voltada tanto para a cepa original da covid-19 como para as subvariantes BA.4 e BA.5 da ômicron
As autoridades de saúde dos Estados Unidos aprovaram nesta quarta-feira (31) as novas versões das vacinas anticovid dos laboratórios Pfizer e Moderna para a variante ômicron, com o objetivo de iniciar rapidamente uma nova campanha de imunização.
As duas vacinas atualizadas foram autorizadas para uma dose de reforço, a partir de 12 anos para a Pfizer e dos 18 para a Moderna, informou a agência reguladora de medicamentos americana, a FDA, em comunicado.
A nova geração de vacinas é voltada tanto para a cepa original da covid-19 como para as subvariantes BA.4 e BA.5 da ômicron. Portanto, deve "oferecer maior proteção contra a variante ômicron que circula atualmente", escreveu a FDA.
Em 29 de junho, o Departamento de Saúde dos EUA anunciou que havia comprado 105 milhões de doses da Pfizer e 66 milhões da Moderna para usar durante o final deste ano e o início do próximo.
As vacinas ainda não foram recomendadas pelos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), a principal agência de saúde pública do país.
Os CDC convocaram um comitê de especialistas independentes para discutir o tema nesta quinta-feira. Após essas consultas, caberá à diretora da agência, Rochelle Walensky, dar a autorização definitiva aos imunizantes. As novas versões dos fármacos poderiam estar disponíveis no país na próxima semana.
As vacinas que circulam atualmente foram concebidas para proteger contra a cepa inicial do vírus, que foi reportado pela primeira vez no fim de 2019 em Wuhan, na China.
Contudo, com o passar do tempo os imunizantes perderam eficácia diante das variantes que foram surgindo, devido à rápida evolução do vírus.
Ao contrário das variantes alfa e delta, que sucumbiram, a ômicron e suas subvariantes passaram a dominar gradualmente os contágios em 2022 em todo o mundo.
Os laboratórios Pfizer e Moderna também apresentaram um pedido de autorização para as versões atualizadas de suas vacinas à Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês).
(AFP)