Hostilizado em Bangu 8, médico estuprador está em cela que foi de Roberto Jefferson

Anestesista vai ficar preso por tempo indeterminado 
e vai ter sua prisão reavaliada daqui a 90 dias.
Foto: Reprodução/Redes sociais

Local possui pouco mais de 35 metros quadrados

A chegada do médico estuprador Giovanni Quintella Bezerra, 31 anos, ao Presídio Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Rio de Janeiro (RJ), foi marcada por hostilidade dos outros presos. Quando Bezerra entrou no presídio, os demais criminosos sacudiram as grades das celas, xingaram e vaiaram o estuprador.

Por conta do protesto dos outros presos, o médico foi transferido para uma cela anteriormente ocupada pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), pré-candidato ao governo do RJ. O anestesista foi enviado para Bangu 8 porque o local recebe os presos que possuem ensino superior. A cela possui pouco mais de 35 metros quadrados.

Prisão preventiva

Bezerra foi preso no domingo 10 por estuprar uma paciente no momento do parto, enquanto ela estava anestesiada. O médico era o responsável pela anestesia da mulher. O crime ocorreu no Hospital da Mulher Heloneida Studart, RJ. Na segunda-feira 11, o médico foi levado para a Cadeia Pública José Frederico Marques, RJ, onde passou por uma audiência de custódia. Depois do procedimento, a Secretaria de Administração Penitenciária comunicou que Bezerra foi encaminhado para Bangu 8.

Agora, o anestesista vai ficar preso por tempo indeterminado e vai ter sua prisão reavaliada daqui a 90 dias. Durante esse período, o inquérito do caso pode ser concluído e entregue ao Ministério Público, que vai decidir em manter ou não a prisão do médico. O criminoso foi indiciado por estupro de vulnerável, que prevê pena de oito a 15 anos de prisão.

O crime

Funcionárias do hospital decidiram gravar o médico com uma câmera escondida, depois de desconfiar da atuação dele em outros procedimentos cirúrgicos. Elas começaram a estranhar a quantidade de sedativo aplicada e a forma como ele se movimentava atrás do lençol que separava a equipe.

Ao verificar as imagens, as funcionárias acionaram a polícia. De acordo com o G1, a checagem não pôde ser feita em tempo real, impossibilitando que o crime fosse impedido. Uma das funcionárias disse à polícia que Bezerra sempre ficava à frente do pescoço e da cabeça da paciente, fazendo com que nenhum outro funcionário pudesse ver o que acontecia na sala de cirurgia.

No vídeo em questão, uma mulher está deitada na maca, anestesiada. De um lado, a equipe médica inicia o procedimento de cesariana na paciente. Do outro lado, o criminoso abre o zíper da calça e introduz o órgão sexual na boca da mulher.

Redação Oeste

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