Passagens ficaram mais caras a partir desta terça-feira (1º). Aumento é de 10% para ônibus que circulam na Região Metropolitana.
As passagens dos ônibus intermunicipais estão mais caras a partir desta terça-feira (1º). O aumento chega a 10% das linhas que circulam entre as cidades da Região Metropolitana. E passageiros reclamam que aumento não significa melhoria no transporte.
Segundo o Detro, o último reajuste de tarifas ocorreu em fevereiro de 2019 e era preciso repassar o aumento dos custos para o valor da passagem.
O Detro informou que o reajuste deveria ter sido ainda maior, mas acabou ficando em 10% para os ônibus da Região Metropolitana, e 6% para os ônibus que circulam por outras regiões do estado. Noventa empresas aderiram ao aumento, que atinge 32 milhões de passageiros, no RJ.
Reajuste das tarifas de ônibus intermunicipais
- Linhas da Região Metropolitana: 10%
- Linhas urbanas não metropolitanas: 6,01%
- Serviços rodoviários não metropolitanos: 4,18%
Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, a linha que faz o trajeto até o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, a tarifa passou de R$ 7,10 para R$ 7,80. Aumento de R$ 0,70 que impacta no bolso dos trabalhadores. E passageiros reclamam da falta de manutenção dos ônibus.
Uma passageira enviou um vídeo em que mostra uma grande fila, reclamando da falta de ônibus da Viação Regina, que faz a linha Campo Grande - Itaguaí.
"A passagem cara, todo mundo querendo trabalhar e não tem ônibus", reclamou a usuária.
Outro passageiro fez imagens de dentro de um ônibus superlotado da linha 713 (Cabuçu - Coelho Neto), da empresa Real Rio.
"Olha a condição que a empresa dá para seus passageiros: extremamente lotado. Tem pouquíssimo ônibus na linha, uma passagem cara, com ônibus precário. A linha nem tem ar-condicionado", reclamou o passageiro.
Outra passageira reclama de mais um ônibus quebrado no meio do caminho.
"Carro quebrado. Olha que vergonha, o troço pinga na gente, passagem cara e ônibus quebrado", lamenta a passageira.
Motoristas também reclamam das condições de trabalho, dizendo que nem sempre têm ônibus com ar-condicionado para circular.
Por Adison Ramos, Bom Dia Rio