Também neste domingo, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU disse que serão pedidas explicações à Rússia
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, disse neste domingo, 30, que a aliança não tem planos de enviar tropas de combate à Ucrânia, em caso da invasão da Rússia. Contudo, “sanções pesadas” a Moscou estão no radar da Otan.
Segundo Stoltenberg, a aliança não descarta uma solução política para o conflito, que dura há meses. Nesse ínterim, o Partido Comunista da China se alinhou à Rússia em um possível confronto, além de ter se indisposto com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conforme noticiou Oeste.
ONU deve pedir esclarecimentos sobre movimentos na Ucrânia
Também neste domingo, a embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Linda Thomas Greenfield, garantiu que os integrantes do Conselho de Segurança da ONU irão pedir explicações à Rússia sobre as movimentações no entorno da Ucrânia.
Sobre uma potencial ampliação das ações militares da Rússia em território ucraniano, Linda disse ser algo que está sendo observado. “Não se movimenta 100 mil tropas, caso não tenha intenção de usá-las”, observou, em entrevista à emissora ABC, em referência aos soldados russos.
A Rússia posicionou cerca de 100 mil militares, tanques, artilharia e mísseis perto da fronteira com a Ucrânia, mas nega que planeje invadir. Segundo Linda, os russos continuam a escalar as tensões, apesar dos esforços norte-americanos. A embaixadora defende soluções diplomáticas.