A medida é uma forma de tentar conter o avanço da variante Ômicron, que se espalha rapidamente pela Europa, e os visitantes ainda terão que apresentar um teste negativo para a doença feito em, no máximo, 48 horas na hora da chegada.
Só estão isentos da exigência quem precisar ir para a Finlândia por motivo justificado e urgente, tenha residência formal no país, trabalhe em atividades essenciais, seja diplomata ou tenha menos de 16 anos.
As regras também valem para quem mora na União Europeia e na Área Schengen e terão validade, inicialmente, até o dia 16 de janeiro.
Outros regras afetam os moradores, como a proibição de venda de bebidas alcoólicas em restaurantes e bares após às 18h e a limitação de 50% da capacidade de cada um desses estabelecimentos.
Desde o início da crise sanitária, a Finlândia é um dos países que melhor geriram a situação, registrando 236.755 casos e 1.526 mortes. No entanto, a chegada da nova variante está fazendo o país ter os maiores números de contágios desde o começo da pandemia.
Para se ter ideia de comparação, na metade de novembro o país tinha cerca de 4 mil casos por semana. No período encerrado no dia 26 de dezembro, esse número chegou a 17 mil. As mortes estão na faixa de 60 por semana, bem abaixo do recorde, que foi de 96 no meio de abril. (ANSA).