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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump classificou nesta quinta-feira como "selvagem" o ataque cometido nos arredores do aeroporto de Cabul, no qual morreram 12 militares americanos.
Em comunicado, Trump não chegou a criticar diretamente o seu sucessor, o democrata Joe Biden, o qual atacou nos últimos dias pela retirada das tropas americanas do Afeganistão.
"Esta tragédia nunca deveria ter sido permitida, o que torna a nossa dor ainda mais profunda e mais difícil de compreender", disse Trump, que governou os EUA de 2017 a 2021.
Em tom menos agressivo do que em outras ocasiões, transmitiu condolências aos membros "corajosos" das Forças Armadas.
"Os nossos pensamentos estão com as famílias dos civis inocentes que morreram hoje no ataque selvagem em Cabul", disse o ex-mandatário.
As declarações de Trump se somam às críticas que foram emitidas ao longo do dia por membros do Partido Republicano no Congresso, incluindo Mitch McConnell, líder da minoria conservadora no Senado.
McConnel descreveu os ataques "repugnantes" em Cabul como um sinal das "coisas terríveis" que acontecem "quando os terroristas podem operar livremente" e pediu mais "esforços globais" contra estes "inimigos bárbaros".
O republicano disse estar "enfurecido" com os ataques e criticou a retirada das tropas do Afeganistão ordenada por Biden.
A Casa Branca disse que Biden falará em breve sobre os ataques de Cabul. O ataque ocorreu cinco dias antes do prazo estabelecido pelo presidente para o fim da missão de evacuação e para a retirada das tropas americanas do Afeganistão.
Esta é a primeira vez que militares americanos morrem no Afeganistão desde fevereiro de 2020, quando dois óbitos foram confirmados. EFE
EFE Washington
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