Em defesa do ‘voto impresso auditável’, manifestantes vão às ruas de Copacabana, na Zona Sul do Rio

Reprodução | Twitter

Ato ocorre simultaneamente em outras cidades do país.

Milhares de pessoas se reuniram, na manhã deste domingo, 1 de agosto, na Avenida Atlântica, em Copacabana, para defender a implementação do voto impresso auditável nas eleições de 2022.

A manifestação contou com a presença de dezenas de políticos e apoiadores de Bolsonaro de ponta a ponta do estado.

Trajada de verde e amarelo, a multidão carregava bandeiras do Brasil e cartazes com palavras de ordem, exigindo maior transparência no sistema eleitoral do país.

Os manifestantes também teceram críticas à CPI da Pandemia, que já se organiza para retomar as atividades.

O ato foi organizado pelas redes sociais e acontece às vésperas da da Comissão Especial do Voto Impresso (PEC 135/19), que se reúne na próxima quinta-feira (5) para votar o parecer do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR).

A reunião está marcada para as 14 horas, em plenário.

Até o momento, foram apresentados quatro votos em separado. Dois deles são de Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Fernanda Melchionna (Psol-RS), contrários a mudanças nas regras atuais. Os outros, dos deputados Pompeo de Mattos (PDT-RS) e Paulo Ganime (Novo-RJ), que apoiam algumas das alterações.

PEC 135/2019

De autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), o texto original da PEC 135/19, ao contrário do que tem sido dito pela oposição, não estabelece que o voto seja feito em cédulas de papel.

No entanto, o texto propõe que uma cédula seja impressa após a votação eletrônica, de modo que o eleitor possa verificar o voto antes que ele seja depositado, de forma automática e sem contato manual, numa urna trancada para auditoria.

Sendo assim, a proposta não aponta para um processo de eliminação da urna eletrônica, mas uma complementação do dispositivo.

No texto, Kicis destaca que a “materialização do voto eletrônico” seria a “solução internacionalmente recomendada para que as votações eletrônicas possam ser auditadas de forma independente”.

Como funcionaria

1] O texto prevê que em eleições, plebiscitos e referendos seja “obrigatória a expedição de cédulas físicas conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas, de forma automática e sem contato manual, em urnas indevassáveis, para fins de auditoria”.

2] O cidadão continuaria exercendo o voto normalmente por meio da urna eletrônica. A diferença é que, após confirmar o voto, uma cédula com o nome do candidato seria impressa e depositada em um recipiente transparente e lacrado. A cédula ficaria visível ao eleitor e funcionaria como um comprovante.

3] Sem nenhum tipo de contato manual com a cédula impressa, o eleitor faria a conferência se o nome, número e informações são do candidato no qual votou. Se sim, confirmaria o voto pela segunda vez. Contudo, ele não levaria consigo a cédula impressa, pois esta permaneceria na seção eleitoral.

4] As cédulas impressas serviriam para auditar a eleição, caso necessário. O processo de auditoria poderia ocorrer por amostragem, quando houver contestação.

Por Raul Holderf Nascimento 

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