Casa Branca descarta obrigar população a se vacinar contra Covid-19

EFE/Arquivo

A Casa Branca negou nesta sexta-feira que esteja cogitando um mandato nacional para exigir que os americanos sejam vacinados contra o coronavírus, apesar de um aumento nos casos da variante delta.

"Um mandato nacional de vacinação não está sendo considerado neste momento", declarou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, durante encontro com aa imprensa.

Jean-Pierre foi de encontro às palavras do presidente dos EUA, Joe Biden, que nesta quinta havia deixado a porta aberta para uma regra federal, mas fugiu diante da insistência dos repórteres. "Não tenho mais nada a acrescentar", esquivou-se ao ser perguntada se o chefe de governo consultou o Departamento de Justiça sobre a viabilidade legal de um hipotético mandato.

A porta-voz insistiu que a mensagem prioritária do governo dos EUA é incentivar as pessoas a se vacinarem. "É a única maneira de parar a propagação da variante delta e, como todos sabemos, salvar vidas", destacou Jean-Pierre, que deixou claro que os estados, as cidades e as empresas têm o poder de impor a exigência de vacinação e do uso de máscaras.

Ela também descartou a necessidade de impor novos confinamentos, apesar do último documento assinado pelo Centro de Controle de Doenças (CDC). A organização disse que as pessoas que completaram a vacinação contra a Covid-19 podem transmitir a variante delta tanto quanto os não vacinados, embora corram menos risco de apresentar sintomas graves.

"Temos as ferramentas para combater essa variante. Não estamos nos encaminhando para um bloqueio", garantiu a porta-voz.

Embora a possibilidade de impor a vacinação seja polêmica em um país como os EUA, onde a liberdade individual é altamente valorizada, cada vez mais empresas estão considerando a ideia.

Nesta semana, companhias como Google, Facebook e Lyft exigiram que todos os trabalhadores que retornassem aos seus escritórios fossem vacinados, e a Casa Branca espera que o mandato para funcionários federais anunciado por Biden inspire mais repartições a seguirem o exemplo.

Não está claro quantos trabalhadores do governo já estão vacinados, mas o anúncio do chefe de Estado atraiu críticas de alguns setores da força de trabalho federal, incluindo o sindicato dos funcionários dos serviços postais e uma associação de agentes de segurança e aplicação da lei.

Agência EFEWashington

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